Ela nunca foi em nenhuma reunião de pais e mestres. Sempre disse que não precisava. Se as notas estavam altas e a gente estava aprendendo, isso é que era importante.
Ela nunca se preocupou se a gente estava faltando na aula ou não. Mas às vezes a gente queria faltar e ela não deixava. Outras as gente chamava para levar à aula e ela dizia: pode faltar hoje porque está frio demais...
Ela não me deixou fazer judô porque dizia que era coisa de menino, mas enche o peito de orgulho para dizer como eu sou uma boa pianista.
Ela foi forte quando todos achavam que ela não ia conseguir. Quando o chão abriu sob nossos pés, foi ela que tirou a gente do fundo do poço. Mostrando que a vida continuava, mesmo que a dor não passasse nunca.
Ela foi e é muito mas que qualquer lembrança minha. Ela é minha mãe!
2 comentários:
Mae he mae, ne? Amo demais a minha e me angustia pensar q um dia ela nao estara mais comigo.
Nem fale, Rê. Já perdi meu pai, sem mãe não iria ser fácil...
Postar um comentário