sexta-feira, setembro 27, 2013

1 ano e 8 meses

Cada mês que passa fica mais difícil anotar seus avanços. Se quando você era pequeninho rolar tinha sido a única façanha do período, agora tudo é muito mais rápido de diário.

Mas um dentão apareceu, agora um molar direito em baixo e um mais centralizado, em baixo também. A dentição ficou engraçada, porque na frente, agora, você tem cinco dentes na frente. Sem dúvidas essa dentição toda está ajudando na hora do almoço. Depois de mais de um ano enrolando, compramos uma geladeira gigante. E agora dá para deixar as carnes para você e o feijão congelados. Então, com algum esforço e insistência você tem comido comida mesmo. Todos os dias você pergunta se tem "sijão" e tem que ser do preto.

Você já aprendeu novas palavras e está cada dia mais comunicativo. Fica bravo com a Brisa vez ou outra e manda ela para a "cana" ou fala "xai", apontando a varanda. Mas no geral gruda nela e faz carinho, abraça, pega no focinho e beija (para desespero da sua avó). Você não tem medo de cachorro, então ficamos de olho, caso contrário você tenta pegar até os cachorros dos outros. Sua avó tem dois, um bem pequeno (que morre de medo e você) e um misto de labrador, que deve pesar 3 vezes mais que seu corpinho. Mas isso não te intimida nem um pouco.

Você já responde o nome da mamãe, do papai e o seu, quando te perguntam. Do seu jeitinho, claro. Mamãe é "Cigina" e o papai "Tuto". Você é o Quique e acho que finalmente encontramos um apelido. Digo isso porque desde muito antes de você nascer, a mamãe já tinha escolhido o seu nome. Mas nunca tinha pensado em um apelido. Seu nome é grande, poderiam haver vários, mas na verdade eu não gostava de nenhum. Porqueira é do jeito que a mamãe te chama, mas isso não é apelido "público", né? Quique ficou bonitinho.

Outra coisa que percebi é que, tal como a mamãe e sua dindinha (segundo relatos da sua avó), você não tem tendências a pegar as coisas e quebrar. Explico, os enfeites de casa estão aqui até hoje e você obedece quando a gente diz para não pegar. Salvo alguns pouco acidentes, quando você estava devolvendo o que pegou, não tivemos problemas.

A mamãe está grávida novamente, de outro menino, e as pessoas insistentemente perguntam se você fala sobre isso e como está se comportando. Na verdade, depois de algumas pesquisas, vimos que você não tem ainda capacidade de entender o que está acontecendo, então decidimos não falar nada. Você já percebeu que a barriga cresceu, mas fez esse comentário ("barriga grandona") umas duas vezes e só. Pretendemos mudar você de quarto no final do ano, ganhando móveis novos e tudo, assim você (espero) não fica com a impressão de que foi trocado por outro.

Como vamos viajar novamente em outubro, você precisou renovar seu passaporte e agora ele é válido por 2 anos. Incrível como as fotos ficaram diferentes e como mostram claramente que você deixou de se rum bebê para ser uma criança. Linda, por sinal!

Para nós irmos a um aniversário, você dormiu na casa da sua priminha e adorou a bagunça. "Tinana" falou que você, na hora de dormir mesmo, deu uma choradinha, perguntando da mamãe e do papai, mas logo se rendeu e dormiu, você no colchão e a "cucuca" na cama.

Está muito saidinho, esta é a verdade. Mamãe chega em casa de noite e você quer porque quer sair para ir na "aeia". Difícil te convencer que está de noite e não dá para brincar na praia neste horário.

É isso. Mamãe te ama muito. Contando os dias para as próximas férias, desta vez com a vovó junto no passeio. Bjss

Disney com um bebê - Miami

Eu sei, o título deste post parece um contrassenso, afinal a Disney não fica em Miami. Mas vamos combinar que boa parte dos brasileiros que decide passear em Orlando pensa em ir até Miami ou vice-versa.

Como estávamos em dois adultos e um bebê achamos melhor ficar em hotel, até mesmo porque eu não conhecia nada da cidade e o marido havia estado lá muitos anos atrás em uma excursão de adolescentes. Antes de tudo pensei somente em cotar em hotéis de redes conhecidas. Depois decidi a região onde ficar.

Como todo aquele que pretende conhecer Miami sabe a parte turística na verdade é Miami Beach. E esta se divide em três partes: south miami, middle miami e north miami. Pesquisando ficou claro que South Miami era mais charmosa, mas bem mais cara. Sem contar que alguns hotéis "temáticos" (em prédios art deco) eram furadas. A escolha ficou então concentrada em Middle Miami. Por fim, fechamos com o Holiday Inn.

O hotel é aquele padrão rede mesmo. Duas camas grandes no quarto, banheiro com banheira e máquina de café no quarto, além de carpete no chão. No geral achei bom, mas um pouco apertado. Nosso quarto tinha "vista" para a rua, e estava num andar que não havia sido reformulado, mas estava tudo novo. No nosso andar havia uma máquina de gelo e uma de venda de bebidas.

O hotel tinha piscina, nos fundos, virada para o mar e acesso ao calçadão elevado (uma espécie de deck de madeira que tinha quilômetros) que beirava toda a praia. Nossa principal refeição no hotel foi o café da manhã e para os padrões brasileiros, muito bom. Isso significa muito mais que café, bacon e ovos. Havia pães, frutas, leite, cereais, omeletes feitos na hora, etc. Em uma das noite jantamos por lá. Nada de mais, mais o cansaço era grande naquele dia! rs

Como já havia dito, foi uma maratona chegar em Miami e chegamos no hotel PODRES. Tomamos um bom banho e resolvemos andar pela orla da praia. Juro que nem sei quando caminhamos, mas foi muito! O legal é que havia muitas pessoas caminhando também, fazendo exercícios... aliás, por lá tive a impressão que não fazem cooper, elas treinam para os 100m rasos! Nunca vi correr tão rápido...

Acabamos deixando o calçadão quando estava escurecendo e eu já estava morrendo de fome. Passamos a caminhar pela Collins Ave. olhando os restaurantes. Eu não tinha a indicação de nenhum específico e com o adicional de um bebê muitos foram sendo descartados por serem algo como "baladas". Paramos no restaurante do Hotel Catalina. Comida gostosinha e ambiente agradável. Voltamos andando para o hotel (apesar de legal, afinal aproveitamos para "conhecer" a região, eu queria matar o marido! Foram 3km! Sem contar a vinda...).

No dia seguinte acordamos com calma. Pensei que o Porqueira iria acordar cedo, afinal tinha dormindo cedo, mas ele deveria estar tão cansado que não madrugou (ainda bem). Sem tem muito um roteiro definido, decidimos ir até a Bass Pro. Na verdade o marido estava MEGA ansioso para conhecer uma das maiores lojas de esportes "outdoor" do mundo e dar uma olhada (comprada) nos itens de pesca.

Acabamos nos enrolando com o GPS (o nome das ruas era parecido, com a diferença que um era avenida e o outro era rua), mas chegamos. Realmente a loja é descomunal. Fiquei boquiaberta. Até armamento vendem, mas não tive curiosidade de perguntar como seria a "burocracia" para adquirir uma, se é que existe. O que seria só uma visita (existe outra maior em Orlando), virou umas boas horas de pesquisa e compras.

A surpresa foi descobrir que a Bass Pro ficava dentro do Dolphin Mall. Digo surpresa porque este shopping/outlet não estava nos nossos planos. Final eram poucos dias em Miami e compras mesmo eu só estava pensando fazer em Orlando. Mas sabe como é... já que estávamos lá, resolvemos dar uma voltinha. O que deu para perceber que é o local é um misto de lojas normais com lojas de descontos. Dei uma passadinha na GAP (tinha uma encomendinha e acabei comprando umas coisas para o Porqueira - camiseta de manga comprida por US$1,99 foi uma delas! ehheehehe) e depois na OshKosh. Não queria comprar demais porque sabia que a American Airlines cobra por mala extra, mas os preços são bem convidativos.

Almoçamos por lá, em uma lanchonete, Johnny Rockets. Sanduíche gostoso e atendimento simpático, com direito a bexiga de presente para o bebê se distrair. Demos mais umas voltinhas, mas acabamos desistindo e voltando para o hotel. O cansaço da viagem estava pesando em nós três. Chegamos e capotamos na cama! Acordamos no fim da tarde.

Saímos em direção à South Beach, de carro desta vez. Todos os sites diziam a mesma coisa: é mega difícil estacionar por lá. Verdade, em partes, nada do que um brasileiro que mora em cidade do interior com poucas vagas na rua não esteja acostumado. Duas voltas no quarteirão e achamos uma vaga na "beira-mar", em frente aos restaurantes mais movimentados. Descemos e fomos conhecer a parte mais animadinha de Miami. Muito legal ver as pessoas andando, todos despreocupados, vários com cara de estudante aproveitando o finzinho do "Spring Break", além de famílias e vovôs. A única parada foi na Sephora, da Collins Ave. Tinha a encomenda de um perfume para a mammy, desses que não tem no Free Shop, e eu não queria arriscar não achar. Acabou que demoramos mais do que o previsto, porque eu me empolguei e comprei coisitas para mim! rs

De lá, continuamos andando, em direção ao sul, até chegar na 5th Street, onde há uma Walgreens na esquina. Paramos lá para comprar água, umas bolachinhas, leite para o bebê e outras coisas para deixar no hotel. Acabamos tendo que sair também com uma bola de futebol... coi
sas da vida! eheheheh Voltamos para o norte caminhando pela Ocean Drive, até alcançar o carro. Deixamos as coisas dentro, renovamos o cartão do parquímetro (pago com cartão de crédito; mas moderno impossível, eu diria) e ficamos procurando algum lugar para comer que não estivesse muito cheio e não fosse muito animado (as músicas estavam bem altas). Paramos em restaurante que não estava bombado. Comida fraca e drinks gigantes. Não em lembro o nome, infelizmente. De lá, voltamos para o hotel.

Na manhã do terceiro dia o tempo não estava dos melhores. Na dúvida escolhemos conhecer o Miami Childrens Museum. Eu diria que é um passeio incrível para as crianças, mas não tão pequenas quanto o nosso. Eu até mexeu em bastante coisa, subiu em motos e carros, jogou bolinhas e blocos. Mas deu nitidamente para perceber que ele não entendeu o "alcance" da coisa. Melhor explicando, ele não entendeu que aquilo era um "mundo em miniatura". O contra? Adulto paga! Onde já se viu isso. Nenhum de nós dois brincou com nada, o foco era a criança, mas nós pagamos US$16 cada, além do ingresso do lindão (só crianças menores que 1 ano não pagam). Almoçamos ali mesmo, no Subway.



Ao sair o tempo estava horrível. E confesso que eu não tinha pensado em nenhuma alternativa para isso. Acabamos pegando a estrada e partimos para as compras, ou seja, Sawgrass Mills. Gente do céu, o que é aquilo? Eu já tinha lido que era um dos maiores outlets existentes, mas só chegando lá para ter noção. O marido já até conhecida (segundo ele, o Shopping do "Jacaré" era o melhor de Miami kkkkkk), mas nem ele se lembrava que era esse e nem que era tão grande! Para ser sincera, um dia é MUITO pouco. Aquilo é descomunal.

Rodamos muito, mas com uma criança que não queria ficar no carrinho o tempo todo, ficou difícil olhar com a calma necessária. Os dois homens da casa aproveitaram mais as compras. Eu só dei uma passada na CK. O resto foi tudo para eles. E como foi "produtivo". Mas nem tudo são flores. Algumas lojas (vide Tommy, Polo) têm itens com descontos, mas não são todos. Ou seja, fique de olho na arara/estante para não pegar algo achando que é um preço e tomar um susto no caixa. Lanchamos por lá, em um restaurante japonês self-service (aqueles que fica rodando a comida em uma
esteira) ótimo! Fica em uma daquelas ilhas de comida que existem pelos corredores (SushiGami, salvo engano). Recomendo. Saímos de lá já no fim de tarde, podres. Na verdade nem olhamos metade do que tinha, mas não queríamos cansar a todos nem necessidade. Chovia canivete. Decidimos jantar no hotel e ficar por lá mesmo.

No dia seguinte, último "inteiro" por lá, o destino foi Coral Gabes. Uma cidade super perto de Miami e chique, chique. Primeiros fomos conhecer o hotel Biltmore. Lindo. O campo de golfe (para quem gosta) é gigante, mas logo na entrada há uma placa dizendo para não pisar! kkkkkk Umas duas dezenas de quadras de tênnis, piscina, jardins. Já tinha lido sobre o bruch de lá, mas nenhum de nós quis. O Porqueira é comportado, mas o ambiente não pedia uma criança à mesa.

Nos perdemos um pouquinho (o GPS não estava colaborando e não encontramos o Museu dos Corais) e estacionamos próximo ao Coconut Grove. O bairro é uma graça e todos os restaurantes pareciam legais. Mas o tempo estava realmente ruim e vira e mexe chovia. Almoçamos na ChesseCake Factory abrigados da chuva. Tem uma loja engraçada, temática, da Panam e outra com centenas de modelos de "crocs" (o Porqueira ganhou um lindo, camuflado e forrado - depois de ter molhado o tênis em uma poça de chuva no hotel. Pena que perdeu na conexão em NY).

Como a chuva não dava trégua, voltamos para Miami e paramos em uma Target! kkkkkkkkkk Umas comprinhas de beleza e comida, depois fomos para a TJMaxx comprar uma mala extra (isso porque a gente não iria comprar NADA em Miami!) e depois na BestBuy comprar um chip pré-pago de celular para acionar a internet e o GPS do Iphone. A esta altura a chuva tinha parado e voltamos para a área de SouthBeach para jantar.

Escolhemos um restaurante italiano super-animado, com uma ÓTIMA comida, na Spañola Way: Osteria Romana. Um antepasto gigante, um tagliarini delicioso e um vinho depois, voltamos para o hotel. A esta altura o Porqueira tinha dormido no carrinho.
                                       O carrinho fazendo figuração...


No dia seguinte tudo foi rápido, pois o vôo era cedo. Café, check-out ligeiro e novo destino.

Sem dúvidas Miami é incrível. Isso porque não conhecemos praticamente nada, já que o tempo não ajudou. Já está na mira volta logo, logo (outubro, mais precisamente) e conhecer aquilo que ficou de fora.

Outra constatação é, sem carro, sem passeio. Infelizmente. Alugamos o nosso (um Hunday basico, mas que aqui seria mega-top) na Sixt e não tivemos qualquer aborrecimento (salvo a história de abastecer. Ódio daqueles postos onde a máquina não aceitava cartão internacional! Levamos 2 dias para descobrir que bastava pagar para o carinha que fica na lanchonete do posto! Isso porque um cara que estava abastecendo nos explicou). Preço bons, carros novíssimos e nenhuma dor de cabeça para retirar ou devolver o carro (alô Localiza!!!)

ps: subo as fotos depois... a internet não está colaborando hoje.