sexta-feira, janeiro 29, 2010

Dando choques...

Eita blog que anda cheio de teias de aranhas!

Essas últimas semanas foram difíceis. Estou estudando para a segunda fase do concurso (vai ser nesse domingo; Torçam por mim!) e ainda por cima sem computador em casa (o do marido morreu e ele pegou o meu para trabalhar).

Junta o ódio em levantar quando ainda está escuro (meu primeiro pensamento matutino é: Nõa vejo a hora de deitar de novo!), o sono durantes aulas a manhã toda, a força de vontade suprema de não domir na cabine na sala de estudos depois do almoço, a vontade incontrolável de comer, comer, comer, para compensar a minha ansiedade... vocês podem imaginar o poço de tensão que eu estou!

Fazem dois dias que não consigo abrir um livro, mas fico com peso na consciência de fazer isso (ou melhor, não fazer algo!). Cada vez eu eu penso em ler algo, lembro de tantas coisas que deixei de ler e fico desesperada! Estou voltando para casa depois das aulas e dormindo a tarde toda, para passar mais rápido e chegar o dia "D" logo.

Que domingo venha! E seja um ótimo dia...

sábado, janeiro 23, 2010

Reciclando...

É incrível como homem não presta atenção em nada. Ou melhor, presta, mas no que interessa muito a ele! E só!

Vocês sabem que mudamos da Terra de Malboro para o Sumpaulo há uns meses. Eu também disse que nosso nosso apê é 2/3 menor que o anterior. E ainda estava sem armários. Compramos um lindão para o quarto nosso, mas ainda não compramos outro. O que significa que o espaço para guardar tudo diminuiu consideravelmente.

Foi aí que a coisa ficou séria. Quando a nossa mudança foi marcada, decidi me desfazer de coisas que eu não usava, mas guardava para poder usar um dia. Não sei jogar nada fora! E foi com dor no coração que doei roupas e mais roupas, sapatos, bolsas... Mas o maridão é pior que eu, e não quis se desfazer de nada!

Mas na hora de colocar tudo aqui no único armário da casa... não teve jeito. Ou doava (ou jogava fora dependendo do item) ou não cabia. Ele não arredou o pé. E eu tive que fazer tudo sozinha. Escondida! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Gente! O que eu tirei de roupa dele das caixas e coloquei em uma enorme para doação não foi bricadeira. O marido estava perto das 100 camisetas. É lógico que não tirei as que ele mais usava ou que ele gostava muito, porque não queria que ele percebesse. E ainda desfiz de casacos (alguns meus), calças... tudo isso aconteceu há 3 meses.

E só agora (depois de ver o faxineiro do prédio por dois dias chegando com roupas do marido! Pausa para confessar o pensamento... "Nossa, o cara tem uma camisa igualzinha a do Marido. CK!? OPA! Eu DOEI isso!" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk) que eu me dei conta que ele não percebeu que uma caixa lotada de roupas dele sumiu! Para vocês verem...

No Natal agora ele ganhou e comprou outras mil roupas... de novo as coisas estão apertadas. E eu já tirei ontem mesmo mais 5 camisetas (que estavam russas, eram pretas antes) e um sapato meu.

E assim vai ter que ser, entra um, sai dois! Não tem jeito...

PS: Se vocês também são casadas com homens que não se desfazem de nada, mas têm medo dele descobrir que "sumiu", antes de doar de vez, dê um sumiço temporário na peça. Esconda em algum lugar, se ele não perceber em 1 mês, pode doar. Ele nem sabia que tinha!

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Primeira constatação de 2010

Eu simplesmente detesto pessoas com bom humor matutino!

PS: A constatação não é nova... mas tinha esquecido o quanto isso me incomoda! Humf!

segunda-feira, janeiro 11, 2010

Garota enxaqueca

Você tem um curso importante que começa na segunda-feira cedo. O que você faz? Compra o caderno, faz o planejamento do horário para sair de casa já pensando no trânsito, vai dormir cedo. O que acontece?

Acorda no meio da noite com uma dor de cabeça alucinante. Toma um remédio. Tentar dormir, mas é impossível. Até seus pensamentos fazem a sua cabeça doer mais. Tenta não pensar em nada. Mas a importância do curso e o valor gasto te deixa preocupada. Você implora para a dor passar e você voltar a dormir. E aí?

E aí que você consegue dormir, mas sonha que está com dor de cabeça. No sonho você está numa farmácia procurando remédio. Você acorda novamente com a cabeça doendo mais ainda. Suas veias das têmporas estão latejando. Toma outro remédio (dois comprimidos, por via das dúvidas). Volta cambaleando para o quarto, mas percebe que faltam 20 minutos para o seu despertador tocar. Não há a mínima possibilidade de sair da cama...

E cá estou eu. Sem ter ido à primeira aula. Ainda com a cabeça dolorida. Com uma culpa enorme por ter faltado e desesperada por ter perdido algo importante que eventualmente foi dito.

Enxaqueca é FUEDA!

domingo, janeiro 10, 2010

Paraty by Virgínia Tour

Como eu havia dito a vocês, a nossa viagem de final de ano seria para Paraty. Apesar de conhecer a cidade, a gente nunca tinha ficado mais que algumas horas por lá. Então, eu estava cheia de espectativas.

Primeiro, porque eu A-D-O-R-O cidades coloniais. Segundo, porque nosso final de ano estaria animado (eram amigos, primos, irmãos, mammy... todo mundo espalhado por lá). Mas no final das contas...

Como vocês puderam acompanhar pelas notícias "caiu o mundo" por aquelas bandas. Não chegou ao nível de Angra dos Reis, mas por 1 dia inteiro Paraty ficou ilhada. Ficamos sem sol, sem praia, luz, sem TV (mesmo depois da volta da luz), sem telefone (para vocês terem uma idéia, só consegui contato com minha mãe na tarde do dia 01!!) quase sem comida... enfim. Nada foi como imaginávamos. A não ser a companhia do pessoal.

Pois então... não tenho bonitas fotos. Não tenho dicas de passeios nem de praias. Mas algumas coisas podem ficar para posteridade:

1) NUNCA vá para Paraty quando estiver chovendo! Ainda mais quando a chuva for daquelas que caiu naqueles dias. O rio que corta a cidade (Perequê, salvo engano), transborda. E a cidade, para! Uma loucura! Nossos primos tiveram que levantar o primeiro carro da garagem com os macacos dos carros para evitar que a água entrasse nele. As marcas da água estavam nos muros pela cidade toda. Minha mãe passou o reveillon vigiando o rio (que passava atrás da casa que ela estava) e quase morreu de medo quando ele chegou a menos de 1 metro da porta!

O centro histórico fica a salvo porque ele já foi construido de modo a permitir que a água entre pelas ruas e não atinja as casas (que estão bem mais altas que o meio-fio). Mas as linda ruas de pedras ficam alagadas (Eu lembro que até comentei que a Rua da Lapa estava mais para Rio da Lapa...). Mas se você não está disposto a andar de chinelo o tempo todo, molhando os pés na lama e batendo guardachuva em todo mundo melhor esperar o sol!

2) Paraty é caro! Você vai me dizer: todas as cidades turísticas são caras. Eu sei! Mas lá é muito! Pousadas simples cobravam pacotes de quase 3mil reais para 4 dias de Reveillon! Um dos restaurantes que fomos (para sermos educados com uma namorado de um amigo, alemã e vegetariana) entregou uma conta de R$550! Para 7 pessoas! Isso porque comemos a "sugestão do chef". O restaurante por quilo que nos salvou de morrer de fome na madrugada do Reveillon (achamos algo que não estava cobrando pacotes de R$350 por uma ceia, sem bebidas, por pessoa) tinha o singelo preço de R$56 reais o quilo... e nem tinha nada de bom!

Apesar de tudo, quero voltar. Dessa vez com sol. Para poder fazer os passeios, ver da escuna o mar azul...


Como chegar?
Existem três caminhos para chegar a Paraty.
O principal é a BR-101 (a famosa Rio-Santos).
O segundo é ir pela estrada de Cunha (que tem um trecho não asfaltado e não-recomendado para essa época de dilúvios, nem para corações moles).
E o terceiro, descer a Barra Mansa - Angra e depois pegar a Rio Santos.

Então, saindo de São Paulo (307km). você pode descer a Tamoios ou a Oswaldo Cruz (quando a ponte que o Rio Paraibuna - aquele mesmo que destruiu São Luis do Paraitinga - voltar a aceitar carros). Depois seguir pela BR-101 em direção ao Rio de Janeiro. São os 79km (desde Ubatuba) mais bonitos que você pode encontrar no litoral do sudeste. Acredite em mim!
Partindo do Rio de Janeiro, o caminho é a mesma BR-101, destino Santos. São 256km.

Onde ficar? Existem vários tipos de hospedagens em Paraty. Vai depender o gosto de do bolso. Você pode querer ficar no centro histórico (a Pousada do Sandi é bem conhecida, assim como a Pardieiro, a récem inaugurada Casa Turquesa).

Ou ainda ficar fora "das correntes", mas ainda sim, pertinho (Pousada do Príncipe, Pousada do Corsário).

Ou ainda, ficar mais longinho (como nós! Não por que a gente não queria ficar no centro histórico, mas uma questão de custos mesmo! kkkkkkkkkkkkkk). Nós ficamos na Pousada Estação do Sol. Dono atencioso. Quartos novinhos e limpíssimos. Com café da manhã e piscina. De frente para o mar da Praia do Jabaquara. O único problema é ficar um pouco longinho do centro (eu não iria a pé) e não ter nada para comer depois do café da manhã. Tem ainda a Pousada Villa del Sol.


Onde comer?
Existem vários restaurantes de cafés. Como ficamos poucos dias e com muita chuva nem rodamos muito, mas eis os que eu fui e gostei: 1) Paraty 33 (comida excelente e um ambiente lindo. Não gosto de música ao vivo, mas nesse dia o cantor era ótimo. Peça a Prime Rib (dá para dois) e se afogue na costela com polenta. Hummm! 2) Pasteloni (o trailler vende um pastel de 30cm delicioso! Fica do ladinho da Catedral.) 3) Punto Di Vino. Delicioso (ou divino) é a palavra. O risoto de Funghi é incrível e as pizzas (individuais, mas bem servidas) também. 4) Restaurante Santa Trindade. Gostoso. Mas os pratos são ao estilo francês. No tamanho, se é que vocês me entendem... 5) Sorveteria Italiana (porque ninguém é de ferro). Peça o de Ferreiro Rocher e jure que vai fazer regime depois que voltar para casa! Fica na Praça da Matriz, 08 – Centro Histórico. Telefone: (24)3371-1045.

Onde ir? Pois é, com a chuvarada nós não fomos a lugar nenhum! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Ninguém queria arriscar uma escuna (com exceção do cunhado e respectiva que saíram para mergulhar) ou fazer uma trilha. Mas dizem que é bom:
1) Passeio de Escuna: É o passeio-mor (só para usar essa expressão tãooo colonial! rsrsrsr) de Paraty. Afinal você precisa ver a ilhas, o mar azul, as praias escondidas. Todos os lugares têm agendamentos. O valor varia conforme a escuna e o serviço de bordo. Mas fica em torno de R$40 por pessoa.
2) Centro Histórico: Deixe o salto em casa e aproveite para usar aquela coleção de Havainas que você tem! Está ainda mais lindo depois que os fios foram aterrados e as casas pintadas. Lindo.. lindo!
3) Passeio de 4x4: Tem a duração aproximada de 6 horas. Você vai adentrar a Serra da Bocaina e conhecer cachoeiras, uma fazenda histórica, um alambique e o início do caminho do Ouro.
4) Caminho do Ouro (já falei dele aqui no post sobre Cunha): Caminhada por dentro da mata. Sai do bairro da Penha. Tem a duração aproximada de 3 horas.
5) Mergulho: Tem opções para os mais experientes (e com licença para mergulhar) e para os novatos (é o famoso "Batismo"). Meu cunhado fez (ele tem curso) e recomenda. Mas não pense que está indo para Noronha, heim?!

Agências de Turismo: A mais conhecida é a Paraty Tours.

Mas temos amigos que têm uma agência pertinho do Pasteloni. É a Terravista Tours e eles têm escuna própria que se chama Soberano da Costa!

PS: O post está sem fotos... não acho o cabo da máquina!!!!

sexta-feira, janeiro 08, 2010

Ah, o amor!

Acabou de acabar (para ser bem retundante) a minissérie sobre a vida da Dalva de Oliveira e do Herivelto Martins.

Levando-se em conta que resumir duas vidas em 5 capítulos é muito pouco. (Pausa para um desabafo: preciso ler esse livro! Ai meu Deus... Eu eu minha fixação por biografias. Um dia ainda morro disso) tenho minhas dúvidas se o nome ideal para tantas brigas e sofrimento pode ser "Dalva e Herivelto - Uma canção de amor!".

De qualquer forma, chorei horrores. O que não é novidade. Mas fica aqui uma das músicas mais bonitas que já ouvi na vida:

Aqui na voz de Dalva.

Mas se você prefere outra diva, aí vai na voz de Maysa!



Se o azul do céu escurecer
E a alegria na Terra fenecer
Não importa, querido
Viverei do nosso amor...

Se tu és o sol dos dias meus
Se os meus beijos sempre forem teus
Não importa, querido,
O amargor das dores desta vida.

Um punhado de estrelas
No infinito irei buscar
E a teus pés esparramar
Não importa os amigos,
Risos, crenças e castigos
Quero apenas te adorar

Se o destino, então, nos separar
E distante a morte te encontrar.
Não importa, querido,
Porque eu morrerei, também...

Quando, enfim, a vida terminar
E dos sonhos nada mais restar
Num milagre supremo
Deus fará, no Céu, te encontrar


A música originalse chama “Hyme à l'amour”, letra de Edith Piaf