sexta-feira, novembro 22, 2013

1 ano e 10 meses!

Se fosse possível, gostaria de congelá-lo do jeitinho que você está, filho! Antes de ter uma criança em casa eu jamais poderia imaginar o quanto espertos bebês da sua idade são.

Nesse último mês viajamos de férias novamente. Aproveitamos a chegada do seu irmão que se aproxima e nos mandamos, com a companhia da vovó, para Miami e Orlando novamente. Você, mais uma vez, se comportou muito bem. O mais legal foi ver que, mesmo sem entender nada de inglês, você repetia algumas palavras que nós dizíamos. Thank you e wait (esta dita pelo poste, para os pedestres cegos!) eram as duas favoritas.

Você já está muito independente e teima em fazer tudo sozinho. Comer, tomar banho, escolher as roupas (quando você encasqueta com uma delas, não tem Cristo que te convença que a outra é melhor ou mais bonita. Já vai falando: "echxe não, mamãe!). Continua muito saideiro, adora jogar bola na quadra e na praia e vez ou outra desce com sua vassoura para "ajudar" a faxineira do prédio.

Seu medo de "barulhos" passou. Ainda bem. Voltamos a dormir a noite toda o que é um alívio. No voo, que estava cheio de bebês como você, um menininho chorou muito. Você toda hora repetia, depois que a mamãe falou uma vez: neném, não chora! É avião! rs e passou a viagem toda falando isso para cada criança que você via chorando. Um dia, no apartamento que alugamos, enquanto esperávamos a enrolada da vovó se arrumar, você, enquanto jogava pingue-pongue (antes você falava "bile-bong"rs) com a mamãe pensou e disse: neném, não chora. Jogando pingue-pongue com a mamãe! QUEM AGUENTA!

Num fim de semana de sol, um casal de amigos da mamãe, que tem um filho 6 meses mais novo que você, estiveram aqui em casa. Você adorou a novidade e já acordava chamando o Gui para brincar. Tá certo que brincar incluía você tomar TODOS os brinquedos que estavam na mão dele, mas vocês se divertiram muito. As fotos não negam. Na segunda, quando foram embora, você acordou e correu para o quarto. Ficou triste quando viu que não tinha mais ninguém por aqui.

Também passou a falar sozinho. Vez ou outra mamãe ouve você "pensando em voz alta". Fala da prima Cucuca, do "paquinho", de algo que aconteceu... Aliás, você (ainda bem, já que íamos de novo para a Disney) perdeu o medo que estava dos brinquedos. Agora pede, praticamente todos os dias, para ir no "paquinho". Dá risada dentro dos carrinhos. Pena (para você) que não abre todos os dias, né? rs

O vocabulário aumenta a cada dia e, muitas vezes nos surpreende porque não sabemos onde você aprendeu a palavra. Tomei um susto quando você viu uma bandeira em cima de um prédio em Miami, apontou e falou: "olha! bandeira!"

Já percebemos também que você presta muito a atenção no seu desenho favorito: Peppa. Outro dia mamãe estava usando o computador do papai e você queria, por que queria, "digitar" junto comigo. Para resolver o impasse, peguei o meu (que é um netbook pequeno), liguei e coloquei na mesa para você. Seus dedinhos começaram a bater no teclado e, de repente, soltou a frase: Igual mamãe pig! (a mais pura verdade, já que a porquinha do desenho trabalha usando o computador!).

As birras (os terrible twos estão chegando) vez ou outra aparecem. Mas, ainda bem, passam super-rápido. A maioria das vezes acontece porque você não quer, de jeito nenhum, trocar a fralda ou parar de brincar para tomar banho ou comer. Se ficar só nesse nível de teimosia mamãe agradece!

Um beijo gigante de quem te ama muito!

segunda-feira, novembro 04, 2013

Disney com um bebê - Orlando, primeiro dia.

Nós chegamos em Orlando no sábado de tarde e decidimos que não iriamos a parque nenhum neste dia, "para evitar a fadiga".

Ficamos hospedados no Four Points by Sheraton, na Internacional Drive. Hotel excelente. A localização era ótima (em frente tinha um 7 Eleven, para garantir o café da manhã "brasileiro", lanchinhos para os parques e outras "coisitas" super necessárias que só uma loja de conveniência norte-americana tem! ahaahahahah). A menos de 500m há uma Walgreens gigante, 24 horas, com os mesmos benefícios do 7 Eleven, além de vender fórmula. E centenas de restaurantes para todos os gostos e bolsos por perto). A equipe extremamente simpática.

Os únicos problemas foram: não tinha frigobar ou micro-ondas no quarto (na verdade poderia pedir, mas pagava extra e não achamos tão necessário, já que ficaríamos fora quase o dia todo). Como o filhote mamava sem precisar esquentar o "leite", bastava misturar a fórmula (lá vende o Similac Sensitive em qualquer lugar, inclusive supermercados) com a água e pronto. Das vezes que precisei esquentar uma comidinha da Gerber, me levaram até a cozinha dos funcionários; o café da manhã estava mega-fora dos nossos padrões. Diferentemente do Holiday Inn, quase não havia frutas e de frios, só um cream cheese. Sobravam batatas, bacon, ovos, torradas, salsichas... por sorte o chefe era brasileiro (acho que metade de Orlando é) e da única vez que tomamos café lá, num dia que não iriamos ao parque, ele fez um achocolatado para mim, que não toma café nem suco de laranja.

Um dos outlets de Orlando (Premium Outlet Orlando - Internacional Drive) ficava pertinho do hotel. Então, tomamos um banho, deixamos as malas e fomos "muambar". Já que era uma tarde sem parques mesmo, melhor já "gastá-la" "gastando dinheiro".  Ele é infinitamente menor que o Sawgrass de Miami, mas fica a céu aberto. O sol estava de rachar e ficamos muito cansados de andar para cima e para baixo. Almoçamos um lanche por lá mesmo (numa barraquinha supostamente brasileira que tinha até um projeto de pão-de-queijo). Em um dos quiosques de venda de suplementos (que deve ter em todo o lugar naquele país) encontramos um brasileiro trabalhando (não diga! sério?) que nos indicou o restaurante Camila's para comer. Você deve estar pensando, "ahhh esses brasileiros não têm jeito... viajam e ficam procurando comida brasileira". Verdade, em partes.

Quem não sente saudades da comida que come todos os dias? Eu adoro conhecer comidas novas, ir a restaurantes, etc. Mas tem dia que quero sim bife, arroz e feijão. Mas o que pesou mesmo e fez a gente voltar lá outras 3 vezes foi o Porqueira, que comeu tanto arroz com feijão no primeiro dia que deve ter feito os vizinhos da mesa do lado pensarem que ele estava vindo da Etiópia de tanta fome!

Do outlet fomos para a gigante Bass Pro, que fica em um shopping logo ao lado. Nem sem quantas horas ficamos lá dentro, até o marido escolher todas as iscas, vara (sim, ele trouxe uma), e outras tralhas de pescas. O preço não é de desconto (trata-se de uma loja normal), mas segue aquele esquema de "metade do preço", no mínimo, se comparado ao Brasil.

Voltamos à noite para hotel, para descansar que o dia seguinte seria puxado...

Ahhh o que eu achei do Outlet da Internacional Drive? Para homens e crianças o paraíso. Nunca comprei tanta roupa para o marido e para o filhote. Para mulheres, que têm variados estilos, depende da loja. Comprei shorts na Guess a um bom preço e blusinhas e uma calça para trabalhar na CK, além de um óculos a preço de banana. Achei um tênis lindo na Nike (costumo ter um só par e olhe lá), que seria estreado nos parques (contrariando todas as recomendações dos experts da internet). Como eu disse, varia conforme a loja e seu interesse. Vi gente carregado de sacolas, mas no meu caso, fui mais contida, já que não queria comprar só por comprar.

1 ano e 9 meses!

Mais um "mêsversário" completado, filhote. E você está uma pura gostosura.

Seu poder de comunicação realmente impressiona, tanto a nós, que te vemos todos os dias, quanto aqueles que só te veem de vez em quando ou que acabaram de te conhecer.

Você já conta até 10, mesmo sem ter qualquer ideia do que isso significa. Provavelmente tenha decorado em razão de uma musiquinha de um aplicativo do IPhone. Agora em qualquer oportunidade, você conta. E se a gente fala um número, você já diz qual é o seguinte. Além disso, quando esta brincando (aprendeu essa palavra também) e vai fazer algo, diz: um, dois, "tes... siii jáaa" e sai correndo.

Encanou com o umbigo da mamãe, que já está bem para fora, em razão do barrigão. Vez ou outra quer ver, apertar, e fala neném. Mas tenho certeza que você não sabe que há um bebezinho aqui dentro.

Já sabe onde ficam, na casa do vovô, os chocolates, apesar de não ir lá com frequência. Chega e já vai abrindo a porta, perguntando por "tilati". Mas quase sempre se conforma quando dizemos que acabou ou "só depois do almoço". Adora uma "picoca" e isso graças ao seu pai que também adora um saquinho. Outro dia perguntei que você queria "papar" (já era hora do jantar) e você me respondeu: Sim! "Picoca"! Vê se pode...

Você está absolutamente fixado em um desenho chamado Peppa Pig. Ele é sobre uma porquinha, de uns 4 anos, que tem um irmão mais novo (George), papai, mamãe, vovô e vovó Pigs. Se não fosse o recurso de gravação da TV a cabo não saberia o que seria de nós. O desenho é uma graça, e você assiste até a exaustão (nossa) de noite. Pelo menos é um tempo que conseguimos ficar mais quietos, podendo ler uma revista ou fuxicar na internet, já que se não está vendo Peppa, você está atrás da gente querendo brincar.

Você já "sabe" que algumas pessoas são parentes umas das outras, então se a mamãe te pergunta da "Cucuca", você emenda: "tinana" e "tio zé. O mesmo vale para o pessoal da casa do seu pai.

Não marcamos consulta na pediatra neste mês, mas assim que voltarmos de viagem (faltam 4 dias) mamãe vai marcar uma visita para pesar e medir, já que seu desenvolvimento motor e intelectual é visto claramente.

Mamãe te ama muito!

quarta-feira, outubro 16, 2013

Disney com um bebê - Miami - Parte 2

Preciso complementar o post anterior sobre Miami, afinal as "dicas" e impressões aqui são sobre uma viagem com um bebê para lá, não é?

No geral fomos muito bem recebidos em todas as atrações e restaurantes e não me lembro de nenhuma cara feia por estar com uma criança de 1 ano e 4 meses. Claro que evitamos lugares que seriam baladas (acho que nem aceitariam a entrada dele) e lugares formais (ambiente não ideal para uma criança que já andava, mas ainda não obedecia o suficiente os comandos de "sem gritar", "sem bater").

O hotel foi super-receptivo. O café da manhã era, como eu já disse anteriormente, ideal para nosso gosto "brasileiro". Todos os dias o atendente oferecia para ele suco de maçã (que vinha da cozinha). Aliás, porque será que apple juice é só para crianças? ahudhausdh Eu pedia para mim (não tomo refrigerante, café e suco de laranja) e me olhavam espantados! ahsduahudhuasd E ainda saíamos de lá com uma caixinhas reserva de sucrilhos ou coisa parecida (ele não come isso em casa, mas no aperto dos passeios e do carro era um bom auxilio até chegar no restaurante ou arrumar algo para ele comer).

Em todos os restaurantes havia a opção dele sentar em uma "cadeirinha" (high chair). Que por sinal, achei os modelos bem mais seguros que os nossos, já que eram padronizados, com lugar para por as pernas, grade lateral e cinto de segurança. Aqui no Brasil a gente anda com um cinto na bolsa, para amarrá-lo às cadeirinhas, evitando que ele escorregue por baixo da mesa.

Como eu disse também, o Museu da Criança é um ótimo passeio, mas talvez seja o caso de levar uma criança um pouquinho mais velha, que já entenda o suficiente o ambiente lúdico que lá está. Afinal, o ingresso não é barato, todos pagam e pode ser que a criança não se divirta tanto. Acabamos indo porque não tínhamos programação certa e porque o dia estava esquisito e chuvoso.

Andar com o carrinho pelas ruas foi bem tranquilo, já que não tem calçadas esburacadas por lá. Durante o dia, quando estava sol, a temperatura estava agradável e o porqueira ficava de bermuda ou calça fininha. Durante a noite, esfriava consideravelmente (para nossos padrões, lógico), então o Maclaren Light Packaway Footmuff ("cobertor" de pernas para carrinho) foi uma ótima alternativa para deixá-lo protegido do vento (forte, por sinal) e da baixa de temperatura. Várias vezes o gatão chegou a dormir no carrinho, quentinho e sossegado.

Outra questão importante é a cadeirinha de carro. Seu uso é obrigatório na Flórida. Em dezenas de sites, talvez um copiando a informação dada pelo outro, havia a "dica" de deixar para comprar lá, já que o preço do aluguel, se fosse por muitos dias, não compensaria. Verdade, em parte. Primeiro porque você terá que sair do aeroporto sem uma, correndo do risco de ser multado, no mínimo. Segundo porque a cadeirinha, se você não for jogar ela fora lá, vai voltar como mais um volume. Então, se você pretende fazer compras, vai precisar descontar um volume das suas malas ou pagar o preço (aí a economia vai para o saco). E terceiro, se você já tem uma aqui, qual o sentido de ter outra. Ok, você dois carros. Pode ser útil, mas acredito que somente neste caso. Caso contrário, alugue, saia com seu filho seguro do aeroporto e evite multas e peso extra na bagagem!

A alimentação é algo de depende de cada um e cada família. Como já disse aqui várias vezes, o meu filho tinha (hoje isso está quase superado) o hábito de comer somente papinhas industrializadas. Lá não tem Nestlè, mas tem Gerber. O gosto não é o mesmo e isso ele percebeu logo de cara. Mas a gente SEMPRE tinha uma conosco. Além do leite (lá vende o Similac sem lactose) e sucos (industrializados, mas sem açúcar). Além de bolachinha e umas caixinhas de sucrilhos ou Fruit Loops. Nos restaurantes SEMPRE havia o menu Kids, pelo menos nós que fomos... Não eram as melhores opções dentro do conceito saudável, mas é melhor que não comer. 

Na verdade, quando ser está viajando eu acredito que temos que fazer concessões. Dificilmente você vai encotrad arroz com feijão por aí (fora Orlando né) então seja flexível. Não é hora de se estressar porque só tem Mac'n'cheese. Vocês estão de férias, aproveitem!

Como eu disse, ficamos poucos dias, sem qualquer programação. Vamos voltar agora em outubro e pretendo ir em lugares mais turísticos. O Porqueira já cresceu um pouco... Veremos as diferenças na prática!





sexta-feira, setembro 27, 2013

1 ano e 8 meses

Cada mês que passa fica mais difícil anotar seus avanços. Se quando você era pequeninho rolar tinha sido a única façanha do período, agora tudo é muito mais rápido de diário.

Mas um dentão apareceu, agora um molar direito em baixo e um mais centralizado, em baixo também. A dentição ficou engraçada, porque na frente, agora, você tem cinco dentes na frente. Sem dúvidas essa dentição toda está ajudando na hora do almoço. Depois de mais de um ano enrolando, compramos uma geladeira gigante. E agora dá para deixar as carnes para você e o feijão congelados. Então, com algum esforço e insistência você tem comido comida mesmo. Todos os dias você pergunta se tem "sijão" e tem que ser do preto.

Você já aprendeu novas palavras e está cada dia mais comunicativo. Fica bravo com a Brisa vez ou outra e manda ela para a "cana" ou fala "xai", apontando a varanda. Mas no geral gruda nela e faz carinho, abraça, pega no focinho e beija (para desespero da sua avó). Você não tem medo de cachorro, então ficamos de olho, caso contrário você tenta pegar até os cachorros dos outros. Sua avó tem dois, um bem pequeno (que morre de medo e você) e um misto de labrador, que deve pesar 3 vezes mais que seu corpinho. Mas isso não te intimida nem um pouco.

Você já responde o nome da mamãe, do papai e o seu, quando te perguntam. Do seu jeitinho, claro. Mamãe é "Cigina" e o papai "Tuto". Você é o Quique e acho que finalmente encontramos um apelido. Digo isso porque desde muito antes de você nascer, a mamãe já tinha escolhido o seu nome. Mas nunca tinha pensado em um apelido. Seu nome é grande, poderiam haver vários, mas na verdade eu não gostava de nenhum. Porqueira é do jeito que a mamãe te chama, mas isso não é apelido "público", né? Quique ficou bonitinho.

Outra coisa que percebi é que, tal como a mamãe e sua dindinha (segundo relatos da sua avó), você não tem tendências a pegar as coisas e quebrar. Explico, os enfeites de casa estão aqui até hoje e você obedece quando a gente diz para não pegar. Salvo alguns pouco acidentes, quando você estava devolvendo o que pegou, não tivemos problemas.

A mamãe está grávida novamente, de outro menino, e as pessoas insistentemente perguntam se você fala sobre isso e como está se comportando. Na verdade, depois de algumas pesquisas, vimos que você não tem ainda capacidade de entender o que está acontecendo, então decidimos não falar nada. Você já percebeu que a barriga cresceu, mas fez esse comentário ("barriga grandona") umas duas vezes e só. Pretendemos mudar você de quarto no final do ano, ganhando móveis novos e tudo, assim você (espero) não fica com a impressão de que foi trocado por outro.

Como vamos viajar novamente em outubro, você precisou renovar seu passaporte e agora ele é válido por 2 anos. Incrível como as fotos ficaram diferentes e como mostram claramente que você deixou de se rum bebê para ser uma criança. Linda, por sinal!

Para nós irmos a um aniversário, você dormiu na casa da sua priminha e adorou a bagunça. "Tinana" falou que você, na hora de dormir mesmo, deu uma choradinha, perguntando da mamãe e do papai, mas logo se rendeu e dormiu, você no colchão e a "cucuca" na cama.

Está muito saidinho, esta é a verdade. Mamãe chega em casa de noite e você quer porque quer sair para ir na "aeia". Difícil te convencer que está de noite e não dá para brincar na praia neste horário.

É isso. Mamãe te ama muito. Contando os dias para as próximas férias, desta vez com a vovó junto no passeio. Bjss

Disney com um bebê - Miami

Eu sei, o título deste post parece um contrassenso, afinal a Disney não fica em Miami. Mas vamos combinar que boa parte dos brasileiros que decide passear em Orlando pensa em ir até Miami ou vice-versa.

Como estávamos em dois adultos e um bebê achamos melhor ficar em hotel, até mesmo porque eu não conhecia nada da cidade e o marido havia estado lá muitos anos atrás em uma excursão de adolescentes. Antes de tudo pensei somente em cotar em hotéis de redes conhecidas. Depois decidi a região onde ficar.

Como todo aquele que pretende conhecer Miami sabe a parte turística na verdade é Miami Beach. E esta se divide em três partes: south miami, middle miami e north miami. Pesquisando ficou claro que South Miami era mais charmosa, mas bem mais cara. Sem contar que alguns hotéis "temáticos" (em prédios art deco) eram furadas. A escolha ficou então concentrada em Middle Miami. Por fim, fechamos com o Holiday Inn.

O hotel é aquele padrão rede mesmo. Duas camas grandes no quarto, banheiro com banheira e máquina de café no quarto, além de carpete no chão. No geral achei bom, mas um pouco apertado. Nosso quarto tinha "vista" para a rua, e estava num andar que não havia sido reformulado, mas estava tudo novo. No nosso andar havia uma máquina de gelo e uma de venda de bebidas.

O hotel tinha piscina, nos fundos, virada para o mar e acesso ao calçadão elevado (uma espécie de deck de madeira que tinha quilômetros) que beirava toda a praia. Nossa principal refeição no hotel foi o café da manhã e para os padrões brasileiros, muito bom. Isso significa muito mais que café, bacon e ovos. Havia pães, frutas, leite, cereais, omeletes feitos na hora, etc. Em uma das noite jantamos por lá. Nada de mais, mais o cansaço era grande naquele dia! rs

Como já havia dito, foi uma maratona chegar em Miami e chegamos no hotel PODRES. Tomamos um bom banho e resolvemos andar pela orla da praia. Juro que nem sei quando caminhamos, mas foi muito! O legal é que havia muitas pessoas caminhando também, fazendo exercícios... aliás, por lá tive a impressão que não fazem cooper, elas treinam para os 100m rasos! Nunca vi correr tão rápido...

Acabamos deixando o calçadão quando estava escurecendo e eu já estava morrendo de fome. Passamos a caminhar pela Collins Ave. olhando os restaurantes. Eu não tinha a indicação de nenhum específico e com o adicional de um bebê muitos foram sendo descartados por serem algo como "baladas". Paramos no restaurante do Hotel Catalina. Comida gostosinha e ambiente agradável. Voltamos andando para o hotel (apesar de legal, afinal aproveitamos para "conhecer" a região, eu queria matar o marido! Foram 3km! Sem contar a vinda...).

No dia seguinte acordamos com calma. Pensei que o Porqueira iria acordar cedo, afinal tinha dormindo cedo, mas ele deveria estar tão cansado que não madrugou (ainda bem). Sem tem muito um roteiro definido, decidimos ir até a Bass Pro. Na verdade o marido estava MEGA ansioso para conhecer uma das maiores lojas de esportes "outdoor" do mundo e dar uma olhada (comprada) nos itens de pesca.

Acabamos nos enrolando com o GPS (o nome das ruas era parecido, com a diferença que um era avenida e o outro era rua), mas chegamos. Realmente a loja é descomunal. Fiquei boquiaberta. Até armamento vendem, mas não tive curiosidade de perguntar como seria a "burocracia" para adquirir uma, se é que existe. O que seria só uma visita (existe outra maior em Orlando), virou umas boas horas de pesquisa e compras.

A surpresa foi descobrir que a Bass Pro ficava dentro do Dolphin Mall. Digo surpresa porque este shopping/outlet não estava nos nossos planos. Final eram poucos dias em Miami e compras mesmo eu só estava pensando fazer em Orlando. Mas sabe como é... já que estávamos lá, resolvemos dar uma voltinha. O que deu para perceber que é o local é um misto de lojas normais com lojas de descontos. Dei uma passadinha na GAP (tinha uma encomendinha e acabei comprando umas coisas para o Porqueira - camiseta de manga comprida por US$1,99 foi uma delas! ehheehehe) e depois na OshKosh. Não queria comprar demais porque sabia que a American Airlines cobra por mala extra, mas os preços são bem convidativos.

Almoçamos por lá, em uma lanchonete, Johnny Rockets. Sanduíche gostoso e atendimento simpático, com direito a bexiga de presente para o bebê se distrair. Demos mais umas voltinhas, mas acabamos desistindo e voltando para o hotel. O cansaço da viagem estava pesando em nós três. Chegamos e capotamos na cama! Acordamos no fim da tarde.

Saímos em direção à South Beach, de carro desta vez. Todos os sites diziam a mesma coisa: é mega difícil estacionar por lá. Verdade, em partes, nada do que um brasileiro que mora em cidade do interior com poucas vagas na rua não esteja acostumado. Duas voltas no quarteirão e achamos uma vaga na "beira-mar", em frente aos restaurantes mais movimentados. Descemos e fomos conhecer a parte mais animadinha de Miami. Muito legal ver as pessoas andando, todos despreocupados, vários com cara de estudante aproveitando o finzinho do "Spring Break", além de famílias e vovôs. A única parada foi na Sephora, da Collins Ave. Tinha a encomenda de um perfume para a mammy, desses que não tem no Free Shop, e eu não queria arriscar não achar. Acabou que demoramos mais do que o previsto, porque eu me empolguei e comprei coisitas para mim! rs

De lá, continuamos andando, em direção ao sul, até chegar na 5th Street, onde há uma Walgreens na esquina. Paramos lá para comprar água, umas bolachinhas, leite para o bebê e outras coisas para deixar no hotel. Acabamos tendo que sair também com uma bola de futebol... coi
sas da vida! eheheheh Voltamos para o norte caminhando pela Ocean Drive, até alcançar o carro. Deixamos as coisas dentro, renovamos o cartão do parquímetro (pago com cartão de crédito; mas moderno impossível, eu diria) e ficamos procurando algum lugar para comer que não estivesse muito cheio e não fosse muito animado (as músicas estavam bem altas). Paramos em restaurante que não estava bombado. Comida fraca e drinks gigantes. Não em lembro o nome, infelizmente. De lá, voltamos para o hotel.

Na manhã do terceiro dia o tempo não estava dos melhores. Na dúvida escolhemos conhecer o Miami Childrens Museum. Eu diria que é um passeio incrível para as crianças, mas não tão pequenas quanto o nosso. Eu até mexeu em bastante coisa, subiu em motos e carros, jogou bolinhas e blocos. Mas deu nitidamente para perceber que ele não entendeu o "alcance" da coisa. Melhor explicando, ele não entendeu que aquilo era um "mundo em miniatura". O contra? Adulto paga! Onde já se viu isso. Nenhum de nós dois brincou com nada, o foco era a criança, mas nós pagamos US$16 cada, além do ingresso do lindão (só crianças menores que 1 ano não pagam). Almoçamos ali mesmo, no Subway.



Ao sair o tempo estava horrível. E confesso que eu não tinha pensado em nenhuma alternativa para isso. Acabamos pegando a estrada e partimos para as compras, ou seja, Sawgrass Mills. Gente do céu, o que é aquilo? Eu já tinha lido que era um dos maiores outlets existentes, mas só chegando lá para ter noção. O marido já até conhecida (segundo ele, o Shopping do "Jacaré" era o melhor de Miami kkkkkk), mas nem ele se lembrava que era esse e nem que era tão grande! Para ser sincera, um dia é MUITO pouco. Aquilo é descomunal.

Rodamos muito, mas com uma criança que não queria ficar no carrinho o tempo todo, ficou difícil olhar com a calma necessária. Os dois homens da casa aproveitaram mais as compras. Eu só dei uma passada na CK. O resto foi tudo para eles. E como foi "produtivo". Mas nem tudo são flores. Algumas lojas (vide Tommy, Polo) têm itens com descontos, mas não são todos. Ou seja, fique de olho na arara/estante para não pegar algo achando que é um preço e tomar um susto no caixa. Lanchamos por lá, em um restaurante japonês self-service (aqueles que fica rodando a comida em uma
esteira) ótimo! Fica em uma daquelas ilhas de comida que existem pelos corredores (SushiGami, salvo engano). Recomendo. Saímos de lá já no fim de tarde, podres. Na verdade nem olhamos metade do que tinha, mas não queríamos cansar a todos nem necessidade. Chovia canivete. Decidimos jantar no hotel e ficar por lá mesmo.

No dia seguinte, último "inteiro" por lá, o destino foi Coral Gabes. Uma cidade super perto de Miami e chique, chique. Primeiros fomos conhecer o hotel Biltmore. Lindo. O campo de golfe (para quem gosta) é gigante, mas logo na entrada há uma placa dizendo para não pisar! kkkkkk Umas duas dezenas de quadras de tênnis, piscina, jardins. Já tinha lido sobre o bruch de lá, mas nenhum de nós quis. O Porqueira é comportado, mas o ambiente não pedia uma criança à mesa.

Nos perdemos um pouquinho (o GPS não estava colaborando e não encontramos o Museu dos Corais) e estacionamos próximo ao Coconut Grove. O bairro é uma graça e todos os restaurantes pareciam legais. Mas o tempo estava realmente ruim e vira e mexe chovia. Almoçamos na ChesseCake Factory abrigados da chuva. Tem uma loja engraçada, temática, da Panam e outra com centenas de modelos de "crocs" (o Porqueira ganhou um lindo, camuflado e forrado - depois de ter molhado o tênis em uma poça de chuva no hotel. Pena que perdeu na conexão em NY).

Como a chuva não dava trégua, voltamos para Miami e paramos em uma Target! kkkkkkkkkk Umas comprinhas de beleza e comida, depois fomos para a TJMaxx comprar uma mala extra (isso porque a gente não iria comprar NADA em Miami!) e depois na BestBuy comprar um chip pré-pago de celular para acionar a internet e o GPS do Iphone. A esta altura a chuva tinha parado e voltamos para a área de SouthBeach para jantar.

Escolhemos um restaurante italiano super-animado, com uma ÓTIMA comida, na Spañola Way: Osteria Romana. Um antepasto gigante, um tagliarini delicioso e um vinho depois, voltamos para o hotel. A esta altura o Porqueira tinha dormido no carrinho.
                                       O carrinho fazendo figuração...


No dia seguinte tudo foi rápido, pois o vôo era cedo. Café, check-out ligeiro e novo destino.

Sem dúvidas Miami é incrível. Isso porque não conhecemos praticamente nada, já que o tempo não ajudou. Já está na mira volta logo, logo (outubro, mais precisamente) e conhecer aquilo que ficou de fora.

Outra constatação é, sem carro, sem passeio. Infelizmente. Alugamos o nosso (um Hunday basico, mas que aqui seria mega-top) na Sixt e não tivemos qualquer aborrecimento (salvo a história de abastecer. Ódio daqueles postos onde a máquina não aceitava cartão internacional! Levamos 2 dias para descobrir que bastava pagar para o carinha que fica na lanchonete do posto! Isso porque um cara que estava abastecendo nos explicou). Preço bons, carros novíssimos e nenhuma dor de cabeça para retirar ou devolver o carro (alô Localiza!!!)

ps: subo as fotos depois... a internet não está colaborando hoje.


terça-feira, agosto 27, 2013

1 ano e 7 meses

Um ano e sete meses já se passaram e não há dúvidas que você sabe se fazer entender. Virou praticamente um papagaio e tudo o que a gente fala você repete, do seu jeito, mas repete. Todas as pessoas que te encontram percebem isso e comentam que você "fala" bastante e que é fácil entender o que você quer. Quem mandou nascer numa família de tagarelas?

O mais engraçado é que você lembra das coisas que já aconteceram. Outro dia foi com seu pai cortar cabelo (um drama, segundo ele). Mamãe chegou em casa e perguntou se você tinha cortado o cabelo. Você respondeu: titio (que deve ser o barbeiro), papai (que te levou para cortar o cabelo)! ahahahahha

Mamãe chega em casa e pergunta do que você brincou com a "tia" (sua babá) e você diz: carrão, "aeia" (na areia da praia), gooolll! Ou seja, você passeou de carrão, brincou na areia e jogou futebol. Fala a verdade se não é uma fofura?

Espertinho que só, quando bate alguma parte do corto vem correndo e dizendo "caiu" e pede beijo. Adora dar beijos na gente, faz isso sem pedir. Anda malandrinho. É só sentar na cadeirinha do carro que fala "petado" (apertado) tentando nos sensibilizar e tirar você de lá. ehehehehh

Diverte-se muito com  brincar de "Cadê". Basta alguém ficar perguntando "cadê" alguma coisa (a tartaruga da parede, o dinossauro do quadrinho, alguém dentro de casa) que você sai correndo e apontando e falando "caqui"...

Por falar em futebol, todo mundo sabe que você adora jogar bola. Aqui em casa temos bolas de futebol (umas 3), basquete (duas, sendo uma de criança) e tênis. Você sabe qual é cada uma e sabe como joga. Outro dia estava treinando com a mamãe jogar tênis com sua raquete (seu pai comprou na viagem uma raquete da Wilson que tem o desenho do Bob Esponja) e acerta a bola direitinho. Também não sei como aprendeu (se foi a babá ou vendo TV), mas segura as mãos como se fosse receber a bola de machete e "joga volei". Pelo menos vai gostar bastante de esportes.

Nesse mês que passou três novos dentes deram as caras, com direito a muito mau humor e falta de apetite. Agora você tem os quatro dentinhos em cima, dois e meio em baixo e dois molares nascendo em cima. Como a dentição toda só fica completa (para crianças) até os três anos, teremos outros dias de sofrimento, pelo jeito. E pensar que o povo diz que a gengiva coça. Deve doer, isso sim. Não tem explicação para tanto mau humor e choro juntos.

Você esteve resfriado e nossas noites estiveram um pouco atribuladas. Chegou a ir ao médico, mas nenhuma complicação foi detectada (pais escaldados têm medo de água fria), então ficou só na inalação e no sorine. O problema é que o tempo está muito louco e o calor e o frio se alternam muito. Nos dias frios, você fica preso em casa, já que aqui venta muito e logo fica entediado. Esse é o problema de morar em apartamento.

O Ipad já é seu. Ninguém consegue usar quando você está por perto e o pior é que faz tudo sozinho. Às vezes deletas uns aplicativos, mas no geral só mexe nos jogos (mamãe instalou um bichinho virtual - Pou - e você adora dar comida, banho e jogar bola "com ele") e nas músicas. Outro dia eu estava no computador ("tador") e você ficava passando o dedo na tela, tentando mudar! ahahahhaha Conflitos de tecnologias...

Estivemos em São Paulo em um aniversário e você viu a Galinha Pintadinha ao vivo. Por sinal, uma fantasia perfeita. Adorou, mas com uma certa distância. Mandava beijos, chamava ("xém"), mas se ela vinha, você saía correndo. Depois estivemos na casa do vovô e você já chegou perguntando da "Cucuca", "Zé", "piiongo" (Tio Roberto adora matar eles com a raquete elétrica) e do Vovê Chéo. Brinca com todos e vai no colo de todos, como se os tivesse visto no dia anterior.

Comer ainda é um certo problema, porque tem dias que comida de verdade você não quer. Ainda estamos apelando para a Nestlè muitas vezes. No mais, come frutas (orgulho da mamãe come morangos sem precisar adoçar, ao contrário da priminha que os afoga em leite condensado e açúcar) e não deixa nenhuma mexerica impune. Como já disse uma vez, não somos paranoicos com a alimentação, então se tiver com vontade de experimentar, come o da gente também. Por incrível que pareça, adora risoto de gorgonzola e azeitonas. Pede pedaços de "pipis" (pizza). Um dia, espero, começará a comer melhor o almoço.

Não teve consulta médica de rotina, então a altura e o peso são aproximados, mas você continua seguindo seu ritmo. Como não é gordinho (apesar das bochechas), e usa roupinhas de homenzinho, parece mais alto.

Um beijo gigante e cheio de amor.



sexta-feira, agosto 16, 2013

Babá ou escolinha?

Tá aí talvez uma das maiores polêmicas da maternidade, tal como parto normal ou cesária, por exemplo. Existem radicais de todos os lados e nós, mães "normais", no meio do fogo cruzado!

Desde que fiquei grávida nunca pensei na opção "babá". Primeiro porque eu iria mesmo ficar de licença por 6 meses e queria eu mesma cuidar do meu filho. NÃO foi fácil. Quem já teve a oportunidade de ler os posts sobre as noites (muito) mal dormidas que tive ao longo de um ano e quatro meses sabe do que eu estou falando.

Mas eu tinha na época, e ainda tenho, a convicção de que nós temos que estar próximos dos nossos filhos, pelo menos enquanto ainda estamos de licença. Afinal, para eles, nós somos seu porto seguro. Simples. Cheguei a ser levemente pressionada para pelo menos ter alguém olhando ele nos fins de semana para eu ir no cabelereiro (kkkkkkkkkkkkkkkk). Como se isso fizesse parte da minha rotina alguma vez na vida! Recusei solenemente.

Mas quando voltei a trabalhar, também não cogitei ter uma babá. Primeiro porque meu marido poderia dar uma bela "mão" em tudo. Eu não sou daquelas mães que acham que o marido/pai é um ser fora da realidade materna, pelo contrário. Aqui ele sempre fez e faz tudo. Deu banho, deu mamá, fez dormir, só ele fazia arrotar, sai para passear sozinho... Então, com a volta ao batente, ficou com ele o "encargo" de cuidar do pequeno durante as tardes. Quando o filhote completou 8 meses, foi matriculado na escolinha.

Confesso que não fiz qualquer pequisa. Tenho um colega de trabalho com um filho da mesma idade e que a esposa, bem mais neurótica e natureba que eu, já tinha visitado todas as poucas boas escolas da cidade e escolhido uma. Fomos lá, gostamos, e fizemos a matrícula.

Coisa mais linda o pequeno de uniforme. Eram 6 bebês, quase todos sem andar, na salinha, toda acolchoada, cheia de brinquedos. Tinha parquinho, jardim, bichinhos... tudo lindo até a primeira pneumonia em pleno verão e uma internação hospitalar de 3 dias.

E aí começou a saga dos problemas respiratórios recorrentes e das outras 5 pneumonias. Bastava um coleguinha aparecer doente, que o porqueira ficava também, mas elevado à décima potência. Por quê? Só Deus sabe. Temos histórico de problemas pulmonares/respiratórios na família, inclusive eu tive crises de bronquite até sair da faculdade. Poderia ser isso. Mas talvez a falta do leite materno nos primeiros meses tenha também contribuído para a baixa imunidade.

Então, diferentemente de outras famílias que, pelos mais variados motivos não deixavam de levar seus filhos doentes à escola, contribuindo assim para a disseminação e contaminação interminável de vírus, nós nos "virávamos nos trinta" para ficar com o filhote em casa, descansando. Noites e noites de inalação, antibióticos (dos mais comuns até os que nunca tinha ouvido falar), corticóides... Foi assim até abril.

Viajamos para a Disney e o porqueira ficou lá 20 dias sem nem espirrar. Isso porque estava em contato direto com milhares de pessoas desconhecidas, com seus vírus e tudo, achamos que tinha passado. Ele já estava "grande". Voltamos de férias e já na primeira semana de escola, outra pneumonia. Poxa! Assim não estava dando.

Ele sofria, nós sofríamos, sem contar que a escola estava sendo religiosamente paga, mesmo sem ele ir. E assim começou a surgir a palavra "babá" em casa. Primeiro minha mãe, depois minha tia, seguidas do meu marido. E eu? Relutante. Confesso que não queria privá-lo do convívio com outras crianças (apesar de que ele estava mais ausente que presente) e não queria uma pessoa dentro de casa somente para "olhar" meu filho. Trabalho com direito penal e sei muito bem do que as pessoas são capazes. Coisa meio paranoica, eu sei.

Na escola, por piorzinha que seja (e isso não era o caso daquela), a criança tem estímulos bons. Não digo que é ensino, porque não tem cobrança por resultados, né? Mas é aprendizado, desenvolvimento motor, psíquico... Sem contar que tem outras pessoas olhando. A change de "algo dar errado ou estar errado" é menor.

E eu enrolei essa história por longos 2 meses. Até que decidimos que, com a chegada do inverno, ele não voltaria para a escola. E agora? Onde achar uma "babá" nesta cidade? Onde eu teria referências? Acabamos tendo a indicação de duas, sendo que uma delas, a primeira contatada e a mais velha, não deu as caras no dia da "entrevista". Compromisso para quê, gente!

A outra, da minha idade, por sinal, veio e logo já estava trabalhando. Tive sorte, essa é a palavra, por ser uma moça que tinha uma pequena experiência no assunto, já que trabalhou em creche municipal, como "monitora", por 3 anos. Então, o mínimo ela sabe. Além disso é uma pessoa muito calma, fala baixo, tem uma paciência gigante, brinca bastante e o melhor, ajuda no desenvolvimento do lindão. É um tal de giz de cera (alguns desenhos escondidos na parede de casa...), massinhas, futebol no campinho. Moramos em frente a praia e todos os dias o porqueira fica mais de uma hora brincando na areia. Chega em casa mais empanado que croquete.

Mas algumas coisas não mudaram. Ela só vem durante a semana, já que fim de semana ninguém aqui trabalha e não precisa de babá. Vai embora no final da tarde, quando o marido chega em casa. É responsabilidade dele dar o outro banho, o jantar e ficar com o pequeno até eu chegar. E assim ele fica comigo até a hora de dormir.

Para nós, neste momento, foi a melhor opção. Não condeno as outras mães que tem babás mesmo sem trabalhar, porque só a gente sabe onde o calo aperta. Mas eu não queria alguém que fosse minha substituta, mas sim meu auxílio. Morei em uma cidade onde as babás iam para o clube do condomínio, nos fins de semana, com os pais e o bebê, e entravam de roupa na piscina, pois não podiam por maiô (sabe se lá porque), para brincar com as crianças enquanto os pais conversavam animadamente, sem nem interagir com o próprio filho. Não acho isso certo, sinceramente.

O tempo passa tão rápido, nós somos tão absorvidos pelo trabalho, que, infelizmente, num piscar de olhos eles crescem e saem de casa (#dramaqueen). Ajuda nunca é demais, ter aquelas horinhas só para você, é algo de incrível. Mas acho que relegar a outro todos os momentos do seu filho é triste. O importante é o equilíbrio e isso varia conforme a família, né?

sexta-feira, agosto 09, 2013

Disney com um bebê - o vôo

Como eu havia dito, nós aproveitamos as centenas de milhas que tínhamos para emitir nossas passagens para os EUA. 

A primeira dificuldade foi acertar as datas. Eu tenho sorte de poder tirar ferias quando quero, mas mesmo assim foi difícil combinar datas. Sem contar que as milhagens variam a cada dia! Se hoje dava para ir tal dia, amanha provavelmente não... Coisa de doido. Fica aqui a minha reclamação pública à TAM que surtou neste quesito e estava cobrando 90mil milhas uma só perna! Tem noção do que sao 90mil milhas? Dependendo do jeito que você acumulas, são 180mil reais gastos no cartão! Fica melhor comprar a passagem.

Achamos boas datas e milhas na Delta e usamos milhas Smiles. Compra super fácil, pelo site Smiles mesmo. Mas antes eu conferi as datas no site da Delta que é mais completo.

Segundo problema. Todos os vôos para Floria, da Delta, têm conexão. Até aí tudo bem, o problema foi descobrir que na volta, em NY, eram em aeroportos distintos (a gente ia pro La Guardia e vinha para o Brasil pelo JFK) e a Delta NÃO faz esse transporte! Fiquem atentos. Nada daqueles ônibus das cias. que vemos em SP...

Não tivemos problemas em reservar os acentos (afinal eu tinham comprado com antecedência). Acabei, no inicio, reservando as poltronas do meio, aquelas de 3 assentos, deixando uma vazia, na esperança de viajar mais confortáveis (dica de uma mãe viajante que eu acompanho pela net), mas quando foi chegando perto da data alguém marcou JUSTO aquele assento. Mas aí já tava tudo lotado. Liguei na Delta, disse que tinha um bebê e eles trocaram para a fileira da janela... Mas como não tinham disponível no site, acho que alguém foi desalojado. 

Eu já tinha voado de Delta uma vez para NY ( com escala em Atlanta), na época, pior companhia que voei. Nestes vôos, tudo foi normal. Não esperem nada além do que se espera num vôo que classe econômica que ninguém fica frustrado! Kkkkkk avião não é restaurante e se você quer algo diferente, ponha a mão no bolso e pague mais para ir na primeira classe, oras. 

Eu pedi a comida especial para bebê e isso deu errado. Como chegamos cedo em Guarulhos, fizemos hora na sala VIP da MasterCard e lá aproveitamos para deixar o Porqueira correndo solto e demos o jantar. Aliás, fazendo um parênteses, poderiam ter monitores com os vôos lá dentro. A gente fica meio perdido sem saber se está na hora ou não. Acabamos sendo os últimos a entrar no vôo. 

Mas como eu estava falando, pedi a comida especial e quando começaram a servir o jantar, achei que iriam trazer o do bebe. Mas nada! Tive que falar com a aeromoça, que era até gaúcha, para trazer a comida. Quando ela trouxe, ele já tinha mamado e dormido. Acabei guardando para uma emergência.

O vôo foi super tranquilo, porqueira dormiu o tempo todo e acordou já dentro do aeroporto de NY. Eu levei o sling comigo. Tá certo que ele mal cabe dentro, mas servir para acomoda-lo no meu colo, preso, a noite toda e eu ficar com os braços livres, sem medo de derrubar o lindão. 

Em NY estava um gelo! E o pior, acho que erramos a saída e acabamos os três (e mais ima família de Brasileiros) na rua, tendo que ir até o balcão da Delta (do outro lado do aeroporto) à pé e pela calcada. Sorte que o porqueira estava quentinho dentro do "saco de dormir" do carrinho. Ótima compra! Kkkkk

Ahhh apesar de não termos prioridades por lá, fomos levados para uma fila mais rápida. Bastou eu dizer que estávamos um bebe e tinha uma conexão curta. 

Vôo tranquilo para Orlando, com um viajante novamente dormindo. Chegamos por volta das 11 horas, com tempo bom para o vôo da American. Aproveitamos para deixar o porqueira correr um pouco, além de almoçar (usei a comida do avião que ela não comeu) e mandar notícias pelo wi-fi gratuito daquele aeroporto. 

Como esperado o avião da American era pequeno. Serviram bolacha (de café, credo) e bebida. Mais 1 horinha e finalmente estávamos em Miami! Kkkkk. Nunca mais tantas escalas!

Na volta, com exceção da confusão que era o guinche da American em Miami (sem contar que vc tem que ir para onde está escrito AmericanEagle e não American Airlines), tem que tirar coisas da mala por excesso de peso (eles não compensam pesos de bagagens, atenção! Nem que sejam suas!) foi tranquilo

Em NY pedirmos informações para funcionários do La Guardia e nos mostraram onde ficavam o shuttles. Escolhemos um, pagamos, 10 dólares por pessoa, e fomos para JFK. Saco foi esperar até as 11 da noite pelo vôo. Foram 7 horas no aeroporto. O porqueira nunca rolou tanto num chão. Ficou imundo. Ahhh e, por fim, fiquem atentos, lá os restaurantes que ficam na área da Delta, na maioria, fecham as 20h. Se quiser coma, senão não vai achar nem chocolate. 

Minhas impressões. Nada difícil, mas a ida foi cansativa. Lá não existe prioridade, mas os funcionários dão um jeito. Principalmente no aeroporto de Orlando (efeito Disney?). 

A segurança é padrão "mala"! Contei que um cara "foi convidado" a sair do voo brasil/eua porque não tinha bagagem nenhuma?! Sei lá o que pensaram dele. Mas todos fazem tudo com calma e ninguém implicou com as mamadeiras de água, bolachas, comidas de bebe. Saco é tirar o sapato. 

Conselho? Vc conhece seu filho melhor do que ninguém. Não adiantar querer que ele seja o que não é num dia especifico só para não passar vergonha no vôo. O porqueira dormiu o tempo quase toso, mas deu umas choradas quando era hora de comer. De madrugada, inclusive. Mas o importante é ser rápido e ter tudo à mão. Levei brinquedos mas ele gostou mesmo é de rasgar as revistas, morder o cartão de instruções e apertar a tela que vídeo. 

Acho que os vôos noturnos sao melhores porque a chance do bebe dormir é maior. Mas isso é um achismo. Não dei nada para ele dormir. Mas estava disposta a levar um dramim. Minha irmã desaconselhou (pode dar reação), chegou a dar outro remédio, mas eu não guardei o nome e não comprei. Dei sorte? Talvez...

O que eu digo com certeza. Não tenha medo de viajar, o avião não é nada de mais (jura?) e se privar de passear com medo de dar algo errado é bobeira. Todo bebe chora. Fato. Eu tb ainda fico incomodada com um choro persistente (sou mãe, mas sou humana!). Mas tirando os mal educados e plantão, ninguém vai abrir a boca para reclamar. Quase todos tem ou já tiveram filhos, né?



quarta-feira, julho 31, 2013

Oops we did it again!

Antes do que a gente esperava veio a notícia: grávida! De novo!

Diferentemente do que foi a outra vez, não foi milimetricamente planejado (por mim), mas foi querido. Só não imaginei que seria tão fácil. Hohohoho

Pensamos muito e chegamos a conclusão que não queríamos filhos espaçados. Queria todos (eu disse isso?) quase juntos para crescerem juntos e aproveitarmos a vida todos juntos. Não que a gente tenha essa coisa de serem melhores amigos porque isso só a convivência vai dizer se serão (eu por exemplo amo minha irmã, NUNCA brigamos a vida toda, mas nossos "melhores amigos" são outros... Ela é a minha irmã. Melhor de todas. Mas irmã). 

Juro que durante um bom tempo nem pensava em ter outro. Afinal ter um bebe que só passou a dormir a noite toda depois de 1 ano e quatro meses não é uma experiência que eu recomendo. Mas afinal, se o próximo for assim, que seja enquanto somos jovens aguentamos o "tranco". 

Em resumo: quase 11 semanas de gravidez e mais um menino a caminho! 

O que está diferente? Quase Tudo. Um sono sem fim, uma falta de apetite gigante, um asco que várias comidas (pizza só na próxima encarnação), uma barriga que já apareceu (deve ser porque ainda estava tudo mole por aqui!)... De igual? As espinhas. Maledetas.

Ao que parece ganhei até agora 2kg (a balança da nutricionista marca muito mais do que a minha. Pode isso produção?). Vamos se como vou sobreviver com minha roupas de trabalho já que agora moro num lugar onde esfria... As calcas estão no limite da decência estética.  Pelo menos quando estiver de barrigão não vai estar fazendo 41 graus. 

:D


  

sexta-feira, julho 19, 2013

1 ano e 6 meses!

Você completou 1 ano e 6 meses de pura tagarelice! Hoje é impossível para a mamãe colocar aqui todas as “palavras” que você fala ou repete.

Algumas são mais recorrentes, tudo que cai no chão (ou você arremessa) vem seguido de um “caiu”. No seu quarto tem uma parede de adesivos com animais marinhos e você conhece a cocuga (tartaruga) e blalea (baleia) e a steia (estrela), além do sii (siri).

Baixamos um aplicativo no Ipad com desenhos (animais, utensílios domésticos, aves, veículos) e você sabe exatamente (quando te perguntam) onde está o acaco (macaco), o urso, o cacá (cavalo), o boi, o piu (pirú), o pinguim (impossível escrever o que você diz! Rs)...

Você sabe quais objetos são do papai (tênis, chave do carro, celular, óculos, roupas) e da mamãe (inclusive outro dia não deixou seu pai usar o cobertor rosa meu!).

Há meses você já pega o Iphone e liga sozinho, mas apertava aleatoriamente os aplicativos. Hoje, tanto no Iphone quanto no Ipad, já liga e procura os jogos que gosta. Adora o Fruit Ninja (que consiste, basicamente, em cortar com os dedos frutas que são arremessadas) e um de bolinhas (mas este só porque tem bolas coloridas, porque você não tem ideia de como se joga). Já sabe colocar no aplicativo da “aiinha” (Galinha Pintatinha) e troca as musicas quando elas acabam.

Há duas semanas deixamos de levar você para escolinha. Depois de tantas pneumonias decidimos deixar você em casa até o ano que vem. Tivemos sorte de encontrar uma babá que já trabalhou em escolinhas de bebês então, em casa, você acaba fazendo as mesmas atividades que fazia lá, apesar de fazer sozinho. Não era a solução que a mamãe queria, afinal é importante socializar com outros bebês, aprender a dividir... mas estava impraticável ter você doente todos os dias.

Vocês costumam ir todos os dias à praia em frente de casa. Quando volta, parece um croquete de tanta areia! Aí alguém de pergunta se você foi à praia, você responde: Aí... e aponta para o mar. Compramos uma barraca de bolinhas (devidamente instalada em seu quarto) e um carrinho daqueles que imita automóvel. Assim seus dias ficam mais divertidos.

Você é um rapazinho bom de garfo, mas nitidamente ainda prefere as papinhas prontas. A gente tenta alguns dias o almoço normal, mas não é todas as vezes que você come. Então, acabamos apelando para a Nestlé. Você adora frutas! Pede por “anâna” (banana), adora uma mexerica e morango. Mas já comeu kiwi, gosta de manga, maça... orgulho! Rs

Continuamos a evitar que você coma muitas “porcarias”, mas o “noninho” (Danonino) mamãe acaba deixando. Não é todos os dias, mas você pede vez ou outra. E passamos a colocar Nescau no seu leite. De resto nunca comeu bolachas recheadas (que nós tenhamos visto, é claro), nem açúcar. Come pizza (“pitz”), sanduiches, pãezinhos de queijo e não deixa nenhum Toddynho com outras pessoas. É preciso esconder de você (mamãe entende! Ela ama Toddynho). Mas isso é exceção, para não ficar acostumado a comer só isso. Não é perfeito, mas muito melhor do que vemos por aí. Não adianta, também, a gente tapar o sol com a peneira porque não somos exemplo na questão alimentar, mas a gente tenta te ensinar o que é melhor.

Você foi à consulta de rotina e estava tudo certo. Com o peso e a altura levemente abaixo da média, mas nada que preocupasse. Ainda vamos esperar um tempo para ver se vai ser necessário averiguar sua altura com um especialista ou você será baixinho como a mamãe.

Seu sono melhorou muito! Finalmente chegou o dia que nós dormiríamos a noite inteira. Você dorme entre 21h30 e 22h30 (depende do seu grau de animação) e raramente você acorda antes das 7 (ufa!). Mama e dorme mais um pouquinho. Às vezes até às 8h30 outras passa das 9h00. MILAGRE! Pode parecer loucura, mas a gente já estava ficando esgotado de levantar todas a madrugadas. Esperamos que o próximo puxe o lado urso da família e tenha o costume de hibernar.

Espero que você continue crescendo assim, um menino esperto e amoroso, apesar de que pode não ser tão rápido, tá?! Beijos





quinta-feira, julho 11, 2013

Disney com um bebê

Há tempos estávamos (eu estava!) planejando uma viagem para a Disney. Na verdade, desde nosso casamento, 6 anos atrás. Mas na época não fomos por motivos diversos e o tempo foi passando, eu passei em dois concursos, o marido trabalhava muito...

Ano passado eu pensei: não adio mais. Quero conhecer a DisneyWorld! Rs Ir aos parques não seria novidade, porque eu já havia estado na Califórnia e visitado os parques de lá, coincidentemente na mesma época em que o marido foi à Orlando. Mas a gente queria a diversão, o passeio, as compras...

Em nenhum momento pensei em deixar o neném no Brasil. Eu não havia desapegado dele (ainda não consegui) e nunca vi problemas em viajar com ele. Não somos de balada, apesar de gostarmos de restaurantes, então ficar no hotel, depois de voltar dos parques não seria problema. Mesmo porque se chega tão cansado que tudo o que se quer é banho e cama!

O planejamento foi feito com antecedência porque íamos usar as centenas de milhas que tínhamos e, no Brasil, quanto mais cedo se reserva, mas barato paga. Então comecei a pesquisar as possibilidades de voos/dias/milhagem e acabei marcando com a Delta Airlines (usando milhas Smiles) para abril (baixa temporada no Brasil), após o Spring Break (para não pegar parques lotados demais). Para conseguir a pontuação mínima em cada voo tive que escolher os dias que a empresa disponibilizava. Ainda bem que posso tirar férias quando quero.

Datas fechadas, milhas entregues (total de 100 mil para duas pessoas, mais taxas) iríamos ficar 16 dias inteiros em Orlando (ida no dia 01 de abril e volta dia 18 de abril). Tudo lindo se o marido, depois de tudo arrumado, não decidisse que seria legal ir até Miami.

Até pensamos em ir de carro, segundo relatos pela internet seriam 4 horas de estrada. Mas como os voos iam e voltavam de Orlando (com escala em NY) achei loucura pegar um carro para ir até Miami com um bebê, depois de um voo longo e ainda ter que voltar depois! E deixar para fazer isso no meio de viagem seria “perder” dois dias na estrada. Resultado, comprei passagens da American Airlines que sairiam do mesmo aeroporto de Orlando (MCO) para Miami e depois de volta. Então a ida seria GRU-JFK-MCO-MIA (ufa) e a volta MIA (o restante dos dias em Orlando) MCO-JFK-GRU...

Pesquisei preços de hotéis pelo Booking, mas a agência de viagens que temos convênio dava preços melhores (e parcelados! Ninguém gosta, né?). Também comprei no Brasil (e parcelado) os tickets dos parques (explico mais tarde). Resultado? Quando viajamos estava tudo pago.

Para quem mora fora do Brasil ou mora aqui, mas tem dinheiro sobrando, pode parecer loucura. Mas infelizmente viajar daqui para qualquer lugar (exceto Argentina, já que os hermanos estão quebrados) é caríssimo. Se não parcelar, morre com a fatura do cartão.  E ainda assim, é mais barato ir para o exterior do que passar uma semana na Costa do Sauípe. Um absurdo. Depois querem que o Brasil atraia mais turistas. Com os preços praticados aqui?

Estava tudo certo, passagens, hotéis, tickets, carro alugado, passaporte e vistos (filhote nem tem 1 ano de vida e já tem visto de 10 anos! Figura.), quando o dia da viagem foi se aproximando a pressão para não levar o bebê foi ficando insuportável.

Para ser justa, preciso informá-los que temos um neném com problemas respiratórios recorrentes (só neste ano foram quatro pneumonias, além de uma otite). Então, TODOS os dias ouvíamos que era um absurdo levá-lo, que estávamos sendo levianos, que ele poderia precisar de hospital e estaríamos longe de casa, etc. etc. etc. Chegou ao ponto de eu não querer mais ir viajar.

Incrível como as pessoas conseguem magoar sem necessidade. Eu, pelo menos naquele momento, não tinha coragem de deixa-lo para trás (afinal ele só teria 1 ano de 4 meses) e não enxergava problema em levá-lo. Não iriamos sair de noite? Mas quem disse que queríamos? Iria ser difícil comer com calma? Mas essa é a nossa rotina diária! Seria difícil? Talvez, mas era a NOSSA escolha.

Depois de muito bater o pé e convencer os chatos (leia avós) que os pais éramos nós e ele iria, passei a não falar mais sobre o assunto. Dureza.

Não vou dizer que foi moleza, porque também estaria mentindo. Mas não foi nada difícil. Mesmo com todos aqueles voos seguidos o Porqueira, matando de orgulho o vovô aviador, se comportou como um lord e dormiu o tempo todo! Reclamou um pouco quando teve que ficar sentado no nosso colo, quieto, mas depois se rendeu e dormiu em todos os vôos.
Por isso escolhi, tanto na ida, quanto na volta, voos noturnos. Para mim, que fiquei com ele no colo, foi mais complicado (o marido é grande e mal cabe nas poltronas, ficar com um bebê no colo seria maldade), mas nada impossível. Ele me incomodou menos que o cara da poltrona do lado que dormiu com a TV e a luz de leitura ligadas #semnocao

Vou fazer posts separados para cada coisa. Assim fica mais fácil de escrever e de ajudar.


domingo, junho 16, 2013

1 ano e 5 meses!

Gatinho da mamãe, como vocé está mocinho. Cheio de querer ser independente.

Você já não aceita há tempos que alguém faça alguma coisa para você. Na hora do almoço enquanto a gente te dá comida com um garfo, o seu fica na sua mão, tentando espetar a comida. A mamadeira você que segura, mesmo morrendo de sono. Quer trocar de roupa sozinho, quando ouve que é para tomar banho ou tirar o pijama!

Por falar em comida, você anda super bom de garfo. Come de tudo. Adora o shimeji do restaurante japonês, rouba o toddynho da mamãe e o pão de queijo também! Até coração de frango você divide comigo...

Você continua mamando somente duas vezes por dia e tenho a impressão de que suas noite de sono melhoraram muito, porque sobra espaço para comida, que tem mais nutrientes e calorias. Com isso, o intervalo entre essas duas mamadeiras foi aumentando bastante, sendo que, há três noites, você mama às onze noite e só acorda para pedir outra às oito da manhã! Isso sem contar que dorme às dez da noite e ainda estica o soninho depois da mamada da manhã. Milagre! Espero que continue assim...

Você tem também continua a aumentar seu vocabulário. Já chama as pessoas de "tio" ou "tia". Fala "boi", "babô" (acabou), "colo", ""bisa" (Brisa). Sabe exatamente onde fica sua orelha, olho, nariz, boca, cabelo, braço, mão, umbigo, pé e "piú" rs

Agora que aprendeu o significado da palavra "meu" tudo é seu nessa casa. É um tal de "miu" e "mima" sem fim. Você segura com forcça e sai dizendo "miu, miu" e ai de quem tenta pegar. 

Imita tudo o que vê nos programinhas da TV. Ontem, assistindo ao "mister maker", gritava junto com as crianças "siimmm". Figura!

Seu peso está estável nos 10,7kg. Ainda não sabemos se está dentro da curva, mas depois de tantos antibióticos, você está ainda com uma barriguinha e bochechas. 

Por falar em remédios, mas uma vez você esteve doente. Falta de ar, catarro, febre. E três semanas sem ir à escola. Decidimos tirar você, por enquanto, até ter certeza que você está mais resistente. Infelizmente você não tem resfriados, mas pneumonias...

No mais, continua um bebê super amoroso, que adora dar beijos, mesmo sem a gente pedir. Vai no colo de todos, mesmo de pessoas que você acabou de conhecer...um fofo. Mamãe de ama muito!

sábado, junho 15, 2013

1 ano e 3 meses!

Gatão! Falta menos de 15 dias para nossa primeira grande viagem! Mamãe está super ansiosa. Mas vamos ao que interessa...

Vocé completou 1ano e 3 meses cheio de novidades. 

Agora quando vê passarinhos grita "titiiiii". Aprendeu falar "vovô", para tristeza de suas duas vovós. Chama tanto o voô, quanto o biso assim. 

Na porta do seu quarto está o enfeite da maternidade e ele tem um urso pescador (homenagem ao robby do papai) e, toda vez que você passa por lá, aponta e fala "urso" (num vocabulário todo seu" e "pez". Também fala "tatá" (apelido do seu tio), "naná" (sua tia avó) e tio ô (para seu outro tio, Rodrigo).

Quando a gente pede, aponta o nariz, boca e olhos. Adora essa brincadeira, por sinal. 

Aprendeu a andar de costas e fica nas pontas dos pés quando quer pegar algo que está fora do seu alcance. 

Papai te levou para a consulta no médico em São Paulo e saiu de lá sem um diagnóstico, mas como vários exames e a probabilidade de você ter puxado a mamãe nos problemas respiratórios. Uma pena. 

Quando voltou para fazer os exames, acabou que nem fez. Uma otite, provavelmente decorrente do acumulo de catarro da última pneumonia, atrapalhou tudo. E dá-lhe antibiótico... Agora os exames ficaria para quando voltarmos. 

Apesar da torcida contra, você vai viajar com a gente e esta decidido. Mamãe não desapegou do neném ainda e nem pensa passar 19 dias longe dele!

Beijos enormes. Te amo. 

1 ano e 2 meses!


 Neném, sua festa de aniversário foi linda! Praticamente todos os convidados foram.  

Você se divertiu mais que todos. Acho que já estar andando ajudou muito, porque passou a festa toda jogando bola, correndo entre as mesas, dançando, sem precisar ficar no colo de ninguém. 
Papelaria feita só para sua festinha!
Mamãe quis fazer um circo alegre, mas com cores tradicionais. Nada só de palhaço, mas animais também. 
Além de docinhos tradicionais de festinhas, também tinha pirulitos, cupcakes...
E não seria circo se não tivesse maça do amor, pipoca, algodão doce...

Você aprendeu sozinho a subir no sofá. O que deixo a gente alerta, porque você sobe e fica em pé, tentando correr. 

As aulas recomeçaram e agora você está  indo de tarde. Alguns coleguinhas são os mesmos, pois eles ficam em período integral. No começo houve um certo chorinho, mas já passou. Pena que no carnaval você ficou doente de novo e passou uns dias sem ir na aula. A mamãe marcou uma consulta com um médico em São Paulo para ver o que podemos fazer para melhorar esse "pulmão" seu. Vamos ver...

Você agora fala "pé" e aponta, para mostrar onde está. Aponta para alguma coisa que quer e fala "esse" e se quer outra coisa na hora, do tipo "duas bolachas", fala "oto" "outro". Levanta os braços e pede "colo". Rs

Mas o melhor é ver você tentando pular. Pega o maior impulso, dobra as perninhas e "pula", sem sair do lugar! Kkkkk

Você teve consulta médica nesse mês. Está pesando 9,450kg e medindo 74cm. Tampinha! Rs mamãe torce para isso mudar e você ficar grandão como o papai!

Seu segundo carnaval foi um pouquinho mais animado que o anterior, afinal você já não é um  bebezinho. Papai comprou uma fantasia de Mickey para você ir à escola! Ficou lindo! Depois aproveitamos ela para você ir à sua primeira matinê. Você adorou a bateria e ficava pulando sem parar. Pena que choveu e ficou em um só bailinho...

Olha só você pegando os confetes!


Um beijo gigante nessas bochechas gostosas!











quinta-feira, janeiro 17, 2013

1° Aninho!!

Meu gatinho, você completou 1 ano hoje! Engraçado como a mamãe tem a impressão de que foi ontem que você nasceu... quando pensou em escrever todos os meses sobre a sua vida, mamãe pensou que seria uma forma de registrar, para sempre, todos os seus momentos.

Praticamente todos os bebês, quando nascem, ganham um livrinho para registrar suas façanhas e você ganhou um lindo. Mas para a mamãe, que adora ler e escrever, aqueles espaços eram muito pequenos. Decidiu, então, colocar aqui. E um dia tudo vai ser impresso e encadernado para você guardar de lembrança. Lembrança daqueles dias que nós não guardamos em nossa memória, mas que são, sem sombra dúvida, os mais incríveis de nossas vidas!

Você começou seu 11° mês de vida engrenando, quase de vez, no sono noturno. Quando vai chegando seu horário de dormir, vamos (ou seu pai vai com você) para seu quartinho e deitamos juntos na cama. Você deita em cima da nossa barriga e fica ouvindo as músicas. Às vezes dorme rápido, outras leva mais de meia hora. É colocado no bercinho ainda "meio acordado" e acaba por dormir de vez. Tirando o período de nova crise respiratória (que acabou com seu apetite e seu sono), você praticamente dorme até as 6h30 ou 7h das manhã quando mama e MILAGROSAMENTE dorme de novo até as 9h!! Nesse ano, já havíamos decidido que você iria de tarde para a escolinha e, agora que não acorda mais com as galinhas, ficou mais acertada essa decisão.

Agora você já tem 4 dentinhos! Tá certo que estão meio fora de ordem, mas a prima R. disse que não tem problema nenhum. Então agora você tem os dois dentinho inferiores (juntinhos e tortinhos) e o lateral esquerdo superior (que nasceu em 3°) e o central esquerdo.

Você já comia algumas coisas "de gente grande" quando saíamos ou em casa. Como passou a recusar a papinha, está, pouco a pouco, comendo a nossa comida. Hoje, por exemplo, almoçou arroz, feijão, peixe e batatas. E de sobremesa, pedacinhos de manga. Como está acordando mais tarde, come um pãozinho com manteiga logo que acorda, já que o mamá foi às 7h. Depois do almoço mama de novo e de lanche come outro pãozinho com manteiga e bolachinha maizena. Janta e mama quando vai dormir.

Novas palavras entraram no seu vocabulário, mas o "mamãe" ainda está difícil!! Às vezes temos a impressão de que você fala "mã", mas é raro. Você já fala "bo" (bola), gol, "e" (para a Eliana, empregada), "dá", "té". Vez ou outra aponta e grita com a Maricota "ão" (igualzinho a mamãe manda ela "chão", quando a encontra em cima do sofá ou da cama!).

Você está andando! E muito! Seus primeiros passos foram no dia 27 de dezembro, na casa do vovô C. Mamãe estava com o celular na mão, já que você estava se arriscando a soltar as mãozinhas da grade, e conseguiu filmar parte da façanha! Depois daquele dia, não parou mais! Na primeira semana, ficava andando de um lado para outro na cozinha (que não tem obstáculo) e gritando "eeee" quando chegava em algum lugar. Agora já está cheio de independência, indo para onde bem entende, se achando o próprio. Muitas vezes mandamos voltar e você olha, dá risada, diz não com a cabeça, e continua. Figura!

Dá tchau e fala "tauuu" para todos que se aproximam da porta. Ou faz isso quando você vai para a porta e quer sair. Se bobearmos você sai junto com a visita e entra no elevador! Ainda não sabe mandar beijos, mas vez ou outra dá beijos na boca da mamãe e do papai. Tenho a impressão de que nos imita!

Seu primeiro Natal não foi muito animado, já que você ainda estava doente. Conseguiu ficar acordado até as 10h00 na casa do vovô C. (abriu os presentes e logo já sabia brincar com o que a Dindinha te deu!), mas no trajeto até a casa dos seus avós, acabou dormindo e assim passou o resto da noite de Natal... Acabamos esquecendo de tirar uma foto juntos! Mamãe ficou super triste. Fica pro próximo...

Já o réveillon foi mais animado! Tiramos fotos juntos e você, todo de branco, ficou acordado até a meia-noite. Nem se assustou com o barulho dos fogos. Sorte sua, porque seu pai adora um! Deixou os convidados da festa, que não te conheciam, encantados com sua simpatia. Além de repetirem várias vezes que você é lindo. Mamãe adora ouvir isso, e também, acha. rs Mas toda mãe acha seu filhote o mais lindo de todos e, por isso, não conta!

O passaporte finalmente chegou! Parte burocrática organizada para a nossa primeira grande viagem! Faltam ainda 2 meses, mais (confesso) que estou mais ansiosa que criança. Mamãe adora viajar e esta será a primeira viajem para longe, só nos três. Se tudo correr bem, a primeira de muitas. Porque estamos pensando em ir para o Chile no inverno!

Para variar não tenho seu peso e altura. A consulta ficou para depois do seu aniversário, mas como já tem roupas que não servem, é o suficiente para sabe que você está crescendo.

Seu festinha vai ser daqui a 3 dias e mamãe torce para um dia de sol (está chovendo bastante nos últimos dias). Depois ela posta algumas fotos aqui...

Um beijo gigante nessas bochechas branquelas. Que seus próximos anos de vida sejam tão alegres e cheios de conquistas como foi esse primeiro! Te amo!