quarta-feira, julho 31, 2013

Oops we did it again!

Antes do que a gente esperava veio a notícia: grávida! De novo!

Diferentemente do que foi a outra vez, não foi milimetricamente planejado (por mim), mas foi querido. Só não imaginei que seria tão fácil. Hohohoho

Pensamos muito e chegamos a conclusão que não queríamos filhos espaçados. Queria todos (eu disse isso?) quase juntos para crescerem juntos e aproveitarmos a vida todos juntos. Não que a gente tenha essa coisa de serem melhores amigos porque isso só a convivência vai dizer se serão (eu por exemplo amo minha irmã, NUNCA brigamos a vida toda, mas nossos "melhores amigos" são outros... Ela é a minha irmã. Melhor de todas. Mas irmã). 

Juro que durante um bom tempo nem pensava em ter outro. Afinal ter um bebe que só passou a dormir a noite toda depois de 1 ano e quatro meses não é uma experiência que eu recomendo. Mas afinal, se o próximo for assim, que seja enquanto somos jovens aguentamos o "tranco". 

Em resumo: quase 11 semanas de gravidez e mais um menino a caminho! 

O que está diferente? Quase Tudo. Um sono sem fim, uma falta de apetite gigante, um asco que várias comidas (pizza só na próxima encarnação), uma barriga que já apareceu (deve ser porque ainda estava tudo mole por aqui!)... De igual? As espinhas. Maledetas.

Ao que parece ganhei até agora 2kg (a balança da nutricionista marca muito mais do que a minha. Pode isso produção?). Vamos se como vou sobreviver com minha roupas de trabalho já que agora moro num lugar onde esfria... As calcas estão no limite da decência estética.  Pelo menos quando estiver de barrigão não vai estar fazendo 41 graus. 

:D


  

sexta-feira, julho 19, 2013

1 ano e 6 meses!

Você completou 1 ano e 6 meses de pura tagarelice! Hoje é impossível para a mamãe colocar aqui todas as “palavras” que você fala ou repete.

Algumas são mais recorrentes, tudo que cai no chão (ou você arremessa) vem seguido de um “caiu”. No seu quarto tem uma parede de adesivos com animais marinhos e você conhece a cocuga (tartaruga) e blalea (baleia) e a steia (estrela), além do sii (siri).

Baixamos um aplicativo no Ipad com desenhos (animais, utensílios domésticos, aves, veículos) e você sabe exatamente (quando te perguntam) onde está o acaco (macaco), o urso, o cacá (cavalo), o boi, o piu (pirú), o pinguim (impossível escrever o que você diz! Rs)...

Você sabe quais objetos são do papai (tênis, chave do carro, celular, óculos, roupas) e da mamãe (inclusive outro dia não deixou seu pai usar o cobertor rosa meu!).

Há meses você já pega o Iphone e liga sozinho, mas apertava aleatoriamente os aplicativos. Hoje, tanto no Iphone quanto no Ipad, já liga e procura os jogos que gosta. Adora o Fruit Ninja (que consiste, basicamente, em cortar com os dedos frutas que são arremessadas) e um de bolinhas (mas este só porque tem bolas coloridas, porque você não tem ideia de como se joga). Já sabe colocar no aplicativo da “aiinha” (Galinha Pintatinha) e troca as musicas quando elas acabam.

Há duas semanas deixamos de levar você para escolinha. Depois de tantas pneumonias decidimos deixar você em casa até o ano que vem. Tivemos sorte de encontrar uma babá que já trabalhou em escolinhas de bebês então, em casa, você acaba fazendo as mesmas atividades que fazia lá, apesar de fazer sozinho. Não era a solução que a mamãe queria, afinal é importante socializar com outros bebês, aprender a dividir... mas estava impraticável ter você doente todos os dias.

Vocês costumam ir todos os dias à praia em frente de casa. Quando volta, parece um croquete de tanta areia! Aí alguém de pergunta se você foi à praia, você responde: Aí... e aponta para o mar. Compramos uma barraca de bolinhas (devidamente instalada em seu quarto) e um carrinho daqueles que imita automóvel. Assim seus dias ficam mais divertidos.

Você é um rapazinho bom de garfo, mas nitidamente ainda prefere as papinhas prontas. A gente tenta alguns dias o almoço normal, mas não é todas as vezes que você come. Então, acabamos apelando para a Nestlé. Você adora frutas! Pede por “anâna” (banana), adora uma mexerica e morango. Mas já comeu kiwi, gosta de manga, maça... orgulho! Rs

Continuamos a evitar que você coma muitas “porcarias”, mas o “noninho” (Danonino) mamãe acaba deixando. Não é todos os dias, mas você pede vez ou outra. E passamos a colocar Nescau no seu leite. De resto nunca comeu bolachas recheadas (que nós tenhamos visto, é claro), nem açúcar. Come pizza (“pitz”), sanduiches, pãezinhos de queijo e não deixa nenhum Toddynho com outras pessoas. É preciso esconder de você (mamãe entende! Ela ama Toddynho). Mas isso é exceção, para não ficar acostumado a comer só isso. Não é perfeito, mas muito melhor do que vemos por aí. Não adianta, também, a gente tapar o sol com a peneira porque não somos exemplo na questão alimentar, mas a gente tenta te ensinar o que é melhor.

Você foi à consulta de rotina e estava tudo certo. Com o peso e a altura levemente abaixo da média, mas nada que preocupasse. Ainda vamos esperar um tempo para ver se vai ser necessário averiguar sua altura com um especialista ou você será baixinho como a mamãe.

Seu sono melhorou muito! Finalmente chegou o dia que nós dormiríamos a noite inteira. Você dorme entre 21h30 e 22h30 (depende do seu grau de animação) e raramente você acorda antes das 7 (ufa!). Mama e dorme mais um pouquinho. Às vezes até às 8h30 outras passa das 9h00. MILAGRE! Pode parecer loucura, mas a gente já estava ficando esgotado de levantar todas a madrugadas. Esperamos que o próximo puxe o lado urso da família e tenha o costume de hibernar.

Espero que você continue crescendo assim, um menino esperto e amoroso, apesar de que pode não ser tão rápido, tá?! Beijos





quinta-feira, julho 11, 2013

Disney com um bebê

Há tempos estávamos (eu estava!) planejando uma viagem para a Disney. Na verdade, desde nosso casamento, 6 anos atrás. Mas na época não fomos por motivos diversos e o tempo foi passando, eu passei em dois concursos, o marido trabalhava muito...

Ano passado eu pensei: não adio mais. Quero conhecer a DisneyWorld! Rs Ir aos parques não seria novidade, porque eu já havia estado na Califórnia e visitado os parques de lá, coincidentemente na mesma época em que o marido foi à Orlando. Mas a gente queria a diversão, o passeio, as compras...

Em nenhum momento pensei em deixar o neném no Brasil. Eu não havia desapegado dele (ainda não consegui) e nunca vi problemas em viajar com ele. Não somos de balada, apesar de gostarmos de restaurantes, então ficar no hotel, depois de voltar dos parques não seria problema. Mesmo porque se chega tão cansado que tudo o que se quer é banho e cama!

O planejamento foi feito com antecedência porque íamos usar as centenas de milhas que tínhamos e, no Brasil, quanto mais cedo se reserva, mas barato paga. Então comecei a pesquisar as possibilidades de voos/dias/milhagem e acabei marcando com a Delta Airlines (usando milhas Smiles) para abril (baixa temporada no Brasil), após o Spring Break (para não pegar parques lotados demais). Para conseguir a pontuação mínima em cada voo tive que escolher os dias que a empresa disponibilizava. Ainda bem que posso tirar férias quando quero.

Datas fechadas, milhas entregues (total de 100 mil para duas pessoas, mais taxas) iríamos ficar 16 dias inteiros em Orlando (ida no dia 01 de abril e volta dia 18 de abril). Tudo lindo se o marido, depois de tudo arrumado, não decidisse que seria legal ir até Miami.

Até pensamos em ir de carro, segundo relatos pela internet seriam 4 horas de estrada. Mas como os voos iam e voltavam de Orlando (com escala em NY) achei loucura pegar um carro para ir até Miami com um bebê, depois de um voo longo e ainda ter que voltar depois! E deixar para fazer isso no meio de viagem seria “perder” dois dias na estrada. Resultado, comprei passagens da American Airlines que sairiam do mesmo aeroporto de Orlando (MCO) para Miami e depois de volta. Então a ida seria GRU-JFK-MCO-MIA (ufa) e a volta MIA (o restante dos dias em Orlando) MCO-JFK-GRU...

Pesquisei preços de hotéis pelo Booking, mas a agência de viagens que temos convênio dava preços melhores (e parcelados! Ninguém gosta, né?). Também comprei no Brasil (e parcelado) os tickets dos parques (explico mais tarde). Resultado? Quando viajamos estava tudo pago.

Para quem mora fora do Brasil ou mora aqui, mas tem dinheiro sobrando, pode parecer loucura. Mas infelizmente viajar daqui para qualquer lugar (exceto Argentina, já que os hermanos estão quebrados) é caríssimo. Se não parcelar, morre com a fatura do cartão.  E ainda assim, é mais barato ir para o exterior do que passar uma semana na Costa do Sauípe. Um absurdo. Depois querem que o Brasil atraia mais turistas. Com os preços praticados aqui?

Estava tudo certo, passagens, hotéis, tickets, carro alugado, passaporte e vistos (filhote nem tem 1 ano de vida e já tem visto de 10 anos! Figura.), quando o dia da viagem foi se aproximando a pressão para não levar o bebê foi ficando insuportável.

Para ser justa, preciso informá-los que temos um neném com problemas respiratórios recorrentes (só neste ano foram quatro pneumonias, além de uma otite). Então, TODOS os dias ouvíamos que era um absurdo levá-lo, que estávamos sendo levianos, que ele poderia precisar de hospital e estaríamos longe de casa, etc. etc. etc. Chegou ao ponto de eu não querer mais ir viajar.

Incrível como as pessoas conseguem magoar sem necessidade. Eu, pelo menos naquele momento, não tinha coragem de deixa-lo para trás (afinal ele só teria 1 ano de 4 meses) e não enxergava problema em levá-lo. Não iriamos sair de noite? Mas quem disse que queríamos? Iria ser difícil comer com calma? Mas essa é a nossa rotina diária! Seria difícil? Talvez, mas era a NOSSA escolha.

Depois de muito bater o pé e convencer os chatos (leia avós) que os pais éramos nós e ele iria, passei a não falar mais sobre o assunto. Dureza.

Não vou dizer que foi moleza, porque também estaria mentindo. Mas não foi nada difícil. Mesmo com todos aqueles voos seguidos o Porqueira, matando de orgulho o vovô aviador, se comportou como um lord e dormiu o tempo todo! Reclamou um pouco quando teve que ficar sentado no nosso colo, quieto, mas depois se rendeu e dormiu em todos os vôos.
Por isso escolhi, tanto na ida, quanto na volta, voos noturnos. Para mim, que fiquei com ele no colo, foi mais complicado (o marido é grande e mal cabe nas poltronas, ficar com um bebê no colo seria maldade), mas nada impossível. Ele me incomodou menos que o cara da poltrona do lado que dormiu com a TV e a luz de leitura ligadas #semnocao

Vou fazer posts separados para cada coisa. Assim fica mais fácil de escrever e de ajudar.