sexta-feira, agosto 19, 2011

17 semanas!

É incrível como as coisas passam voando, filhote! Agora faltam 5 meses para você vir ao mundo. Nem parece que foi ontem que ficamos sabendo da boa notícia.

Você já passou por 3 exames de ultrassom e gabaritou todos! rs No primeiro, com 6 semanas, não passava de um ponto preto (o que deixou sua mãe preocupada, já que dizem por aí que com esse tempo já seria possível ver e ouvir seu coração). Depois com 9 semanas você foi finalmente visto! Já todo serelepe, balançando os bracinhos e perninhas. Seu pai que estava viajando e te viu pelo youtube (eita modernidade!) não se aguentou se felicidade. Por fim foi a vez da translucência nucal*. Tudo perfeito e mais uma vez você lá, tentando fugir das câmeras!


Ultrassom de 9 semanas


Nesse meio tempo te vimos no ultrassom do consultório (seu pai adora ir na consulta para te ver). A imagem não é lá essas coisas, mas dessa vez o médico disse que viu até o seu documento (tá certo que já sabemos que você é um meninão, mas alivia saber que está tudo aí! rs).

Ao que parece você pesa 170g. Já passou dos 12cm há tempos. Pelo jeito vai ser do tamanho do seu pai quando crescer. Sorte sua!

Estivemos na casa da vovó nesse fim de semana e vimos as toneladas de roupas e coisas que ela te trouxe da viagem. Pena que a mammy estava com a máquina descarregada. Mas como agora vai ser acompanhada por um médico de lá também (você vai nascer perto da família), mês que vem ela tira foto de tudo para guardar de lembrança.

Até agora nada de sentir você mexer. Mas parece que falta pouco. A barriga já estava bem grandinha e começaram as perguntas sobre eu estar grávida. Até no aeroporto, onde isso nunca aconteceu, agora as atendentes perguntam quantas semanas de gestação sua mammy está. Deve estar dando mesmo para notar...

De resto, nada de enjoos (ainda bem), as espinhas estão finalmente desaparecendo e agora o intestino resolveu que só funciona à força. Paciência. Haja tamarine para dar conta! rs

Idade gestacional: 17 semanas
Tamanho do feto: 14cm
Peso do feto: 170g
Peso da mammy: 57,6kg (0,6kg em 5 semanas. Ganhei pontinho positivo da nutricionista).

*A Translucência Nucal é medida durante a ultra-sonografia realizada entre a 11a e 13a semana gestacional. A ultra-sonografia geralmente é abdominal, mas se a medida não for possível, pode ser necessária a realização da ultra-sonografia transvaginal. Se houver um acúmulo excessivo de líquido na região da nuca do feto, aumenta o risco do bebê ter uma alteração cromossômica, mal-formações ou alguma síndrome genética.

Vale ressaltar que a TN não faz o diagnóstico, isto é, não oferece certeza absoluta, mas revela um risco grande daquele feto que está com acúmulo de líquido na região da nuca apresentar alguma alteração. Lembre-se que fazer um diagnóstico de alguma alteração precoce é fundamental para a realização de um tratamento o mais breve possível.

Síndrome de Down - A mais conhecida das alterações cromossômicas é a Síndrome de Down, onde, além da TN, a idade materna e a história anterior na família de alteração cromossômica também são importantes para calcular o risco. Para se ter certeza do diagnóstico de Síndrome de Down é preciso realizar outros exames como o estudo de cariótipo fetal (aminiocentese).

Dos fetos que apresentam a TN aumentada e o cariótipo normal, há grandes chances de mal-formações do coração, síndromes genéticas ou mesmo o não desenvolvimento pleno do feto resultando em abortos espontâneos ou morte intra-útero.

Toda mulher tem algum risco de dar a luz a um bebê com alguma alteração cromossômica. Se a mamãe tiver 25 anos, o risco inicial é de 1/430, isto é, a cada 430 mamães, 1 terá um filho com anomalia cromossômica. Caso tenha 35 anos, o risco sobe para 1/125.

Mas esse número pode aumentar ou diminuir de acordo com os fatores já mencionados aqui, entre os quais a idade da mulher (quanto mais velha a mamãe grávida, maior é o risco) e de história na família de alterações, chamado de risco ajustado ou individual.

Como é um exame simples e não invasivo, ou seja, não há risco para mamãe e nem para bebê, esse exame deve ser realizado rotineiramente no pré-natal em todas as mamães grávidas.

A partir do cálculo desse risco deve-se então verificar a necessidade de se realizar exames mais invasivos para se ter a certeza do diagnóstico, possibilitando tratamento mais específico e o aconselhamento genético para o casal sobre as possíveis anomalias do seu bebê.

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