sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Só se for no Leblon - Parte 2

Estou aqui aproveitando o computador que finalmente chegou em casa (até agora estou sem durante o dia!) e assistindo à novela. Cena: Betina presa no elevador do prédio do pretenso amante. A cena é até engraçada, eles tentam, tentam, mas não conseguem levar a traição às últimas consequências.

O problema nem é esse casal em si. Mas confesso que a novela toda é esquisita. Vocês já perceberam que não tem um núcleo que não tenha alguém que trai ou que é traído (no caso da Betina, tenta trair!). A impressão que dá é que isso é algo comum, corriqueiro. Ou melhor, normal!

Todos conversam entre si sobre as traições. Amigos incentivam uns aos outros a pular a cerca. Homens e mulheres insistentes dão em cima de pessoas casadas e ainda reclamam que não são correspondidos.

Desse jeito a novela deveria trocar de nome. De "Viver a vida", deveria ser "Cornear na vida!"

Credo!

Um comentário:

Adriana de Albuquerque Mello disse...

Pois é. É marido traindo mulher, mulher traindo marido, irmão apaixonado pela noiva do irmão... acho que td tem limite. Como não acontece nada na novela, o autor acha que com isso vai melhorar o ritmo.